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DICIONÁRIO MINERÊS/PORTUGUÊS

PRESTENÇÃO - é quano eu tô falano iocê num tá ovino CADIQUÊ ? - assim, tentanu intendê o motivo. CADIM - é quano eu num quero muito, só um poquim DEU - omez qui 'di mim'. Ex.: Larga deu, sô!! SÔ - fim de quarqué frase. Qué exêmpro tamem? : Cuidadaí, sô !! DÓ - omez qui 'pena', 'cumpaxão' : 'ai qui dó, gentch...!!' NIMIM - o mez qui ni eu. Exemprão gora, ó: Nòoo, ce vivi garrado nimim, trem!... Larga deu, sô!!... NÓOO - Num tem nada a vê cum laço pertado, não! omez qui 'nossa!..' Vem de Nòoosinhora!... PELEJANU- omez qui tentanu: Tô pelejanu qü'esse diacho, né di hoje, qui nó! (agora é nó mez!) MINERIM - Nativo duistadiminnss. UAI - Uai é uai, sô... Uai! ÉMÊZZZ ?! - minerim querêno cunfirmá. NÉMÊZZZ ?! - minerim querêno sabê si ocê concorda. OIAQUI - Minerim tentano chama atenção prarguma coizz... PÃO DI QUEJJ - Iosscêis sabe!... Cumida fundamentar qui disputa co tutu a preferêca dus minêro. TUTU - Mistura de farinha di mandioca (o di mio) cum

O OITAVO DIA DA CRIAÇÃO

Com a Engenharia Genética, o homem aprende a interferir no DNA - a molécula em dupla espiral que contém os segredos da vida. Assim, cria seres que não existem na natureza, salva lavouras da geada, produz medicamentos preciosos. E mergulha numa vasta controvérsia. Catorze anos atrás, dois cientistas norte-americanos conseguiram pela primeira vez transplantar material hereditário de um micróbio para outro, criando assim um fragmento de vida que nunca antes havia existido. Essa proeza assinala o nascimento daquilo que em pouco tempo se revelaria um formidável campo de estudos experimentos e descobertas - uma revolução tecnológica cujos efeitos se estendem por vastos horizontes, da Agricultura àMedicina, por exemplo. De fato, mesmo numa era em que o que não falta são portentosos avanços tecnológicos, poucos se comparam em alcance e diversidade à Engenharia Genética. como se denomina o conjunto de técnicas desenvolvidas pelo homem para intervir diretamente no mecanismo de construção da vida

FREUD EXPLICOU

A Psicanálise já se incorporou ao nosso dia-a-dia. Palavras como inconsciente, líbido, ou neurose viraram de uso comum, embora nem sempre se saiba o que querem dizer. Quando surgiu, porém, no final do século passado, essa teoria foi combatida ferozmente e seu autor, Sigmund Freud, submetido a pesadas acusações. Mas não desanimou. O que o movia era a vontade de explicar, antes de tudo, a si mesmo e vencer os demônios que o atormentavam. Quando tinha 7 anos, Sigmund Freud ouviu o pai dizer num momento de mau humor: "Esse menino nunca vai ser nada na vida". Ele só tornaria a lembrar essa frase, a muito custo, aos 41 anos. Então, naquele finzinho do século XIX, era um médico brilhante em Viena, a celebrada capital do Império Austro-Húngaro. Era também um cientista fascinado pelos mistérios do psiquismo humano e isso o levou a empreender uma longa e dolorosa viagem ao interior de si mesmo. Essa busca do auto-conhecimento consumiu-lhe três anos e permitiu que libertasse do porão da

MUITA DOR

Acredite: os brasileiros convivem com a dor como poucos povos no mundo. E não se atribua isso ao nosso lamacento Congresso Nacional nem às recentes atuações da seleção nacional de futebol. O ponto é�que a dor é�o primeiro motivo de consultas médicas no país: está presente em 85% dos pacientes atendidos. Nos Estados Unidos, a primeira causa são infecções respiratórias, a dor vem em segundo lugar. Com tanta gente dolorida, era de esperar que médicos e enfermeiros brasileiros fossem especialistas no tema. Não são. Os profissionais de saúde do país estão, infelizmente, mal-informados, e costumam ser contaminados por preconceitos sobre o tema. O resultado é�um povo cheio de dor, como revelou pesquisa da Organização Mundial da Saúde realizada em 1993: o Brasil é�o segundo pior país da América Latina no quesito dor decorrente do câncer. O estudo comparou a quantidade média de morfina consumida por paciente em vários países. Segundo o estudo, nossos portadores de câncer recebem um décimo da do

ESSA SOFRIDA GENTE CANHOTA

A mão esquerda tem razões que a ciência desconhece. Talvez por isso os canhotos sejam tidos como pessoas esquisitas e frequëntemente vítimas de preconceitos.Mas nada disso está direito: eles são tão normais como os destros. Já se sabe ao certo qual foi a maior conspiração da História. Sem dúvida foi a conspiração contra a esquerda, combatida por todos os lados, nos dois hemisférios, como se houvesse um acordo sinistro entre todos os que preferiam a direita - a mão direita, bem entendido. Durante milhares de anos, quase sem exceção, o lado esquerdo ficou com o pior pedaço e isso é demonstrado, na prática, nas crenças preconceituosas e palavras pejorativas que lhe são associadas. Por outro lado, "à direita do Deus Pai", como está na Bíblia, ficam as boas ovelhas. Direito máximo, injustiça máxima: a supervalorização do destro somada a um fator real - a maioria das pessoas é mais hábil com a mão direita - estigmatizou os canhotos, aqueles que dominam melhor a mão esquerda, como p

A Vida é...

"A Vida é como uma viagem de trem... Em algumas estações alguns sobem e outros desecem Não sabemos por quanto tempo eles nos acompanharão mas, com certeza, durante esse lapso deixarão uma marca indelével em nós.."

Dali

Salvador Dali (1904 1989) Um excêntrico e mestre surrealista na pintura e na vida, Salvador Dali escreveu em seu diário dois anos antes de entrar para a escola de arte em Madrí durante o início da década de 20: "Eu serei um gênio... Talvez eu seja desprezado e mal entendido, mas serei um gênio, um grande gênio." Durante toda a vida Dali cultivou a excentricidade e exagerava uma predisposição para o exibicionismo narcisista, alegando que suas energias criativas derivavam dele. O espectro de imagens de fantásticas a visões de pesadelo que Dali produziu são a evidência suprema dessas idiossincrasias. Nascido em Figueras, Espanha, Dali primeiramente estudou na Escola de Belas Artes em Madríe foi influenciado por pintores metafísicos de Chirico e Carra enquanto ali esteve. Igualmente admirando o realismo meticuloso dos pintores Pré-Rafaélicos e franceses do século 19, ele começou a misturar estilos e técnicas conceituais. Iniciando em 1927, Dali expôs em Madríe Barcelona, ganhando