O espanto provocao pela confirmação, no Datafolha, da estabilidade de Lula em vigorosos 48% de aprovação levou, como de hábito, ao Bolsa Família. Em síntese, a maioria dos comentários deduziu que, nas classes da carência, o efeito favorável do programa não se abala nem com a ineficiência do governo exibida no longo "apagão aéreo", incluída a tragédia de Congonhas. É uma dedução linear, mas, se não suscita contestação, sua persistência sugere algumas ressalvas. Em relação à crise aérea, por exemplo, uma constatação simples pode facilitar certas compreensões. O que tem acontecido nos saguões dos aeroportos, nos últimos meses, acontece todos os dias da vida toda da maioria carente nos hospitais públicos, nas filas e nos saguões do INSS, nas paradas de ônibus do "rush", nos trens que trazem e devolvem rebanhos humanos às cidades-dormitórios. Não é lógico, e não é justo, esperar que essa maioria mudasse de opinião sobre a fonte do seu benefício, ao ver na TV, se viu, a e
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