Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Samuel Pessôa avalia que a economia brasileira deve enfrentar, ao longo do terceiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), momentos de estresse por causa da política fiscal. Ele enxerga uma lógica na qual o presidente é o árbitro de um cabo de guerra entre o grupo político, que deseja ampliar os gastos, e a Fazenda, “que quer colocar um pé no freio”. “Quando a situação - via resposta do mercado - começa a ficar ruim, o presidente dá mais poder para a Fazenda. Quando nós estamos num período de bonança no mercado, o núcleo político vai ficando mais forte. É essa a economia política que vai vigorar até o final do mandato”, afirma o economista. “Ou seja, se não tiver nenhum estresse, eles vão gastando mais, até uma hora em que as pessoas começam a fazer conta, se assustam e têm um estresse.” Pessôa projeta que a dívida do País vai crescer 10 pon...
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