A paciente está na mesa de operação. Tem 80 anos, acabou de sofrer um enfarte e pode morrer nos próximos minutos. Está cercada pelos mais fantásticos dispositivos da medicina moderna. Uma máquina de raios-X gira em torno dela. Monitores de vídeo mostram imagens do seu coração. Médicos vestidos com aventais forrados de chumbo analisam gráficos e imagens. A sala ecoa os bips e flashes dos instrumentos high-tech. Mitchell Krucoff, cardiologista do Centro Médico da Duke University, na Carolina do Norte, Estados Unidos,. e Suzanne Crater, sua enfermeira, introduzem um cateter no coração da paciente e guiam-no até uma artéria obstruída. O procedimento, conhecido como angioplastia, já virou rotina nos últimos anos. Mas não há cirurgia cardíaca sem risco. E ambos sabem disso. Antes de começar a intervenção, Krucoff e Crater fizeram algo que poucos livros de medicina recomendam: rezaram. Eles oram antes de toda cirurgia. Geralmente tentam fazê-lo num lugar silencioso. Mas esta angioplastia é ur...
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