O integralismo brasileiro foi um movimento político de caráter nacionalista e fascista, desenvolvido pela Sociedade de Estudos Políticos em 1932. O movimento foi inicialmente representado pela Ação Integralista Brasileira, adotando como símbolo o Sigma, em uma bandeira de fundo azul.
O integralismo brasileiro foi fundado por Plínio Salgado, um jornalista e escritor que se inspirou nos movimentos fascistas da Europa. O movimento defendia um Estado forte e centralizador, baseado na ideia de uma nação unida e homogênea.
O integralismo brasileiro teve um impacto significativo na política brasileira da década de 1930. O movimento chegou a reunir mais de 200 mil membros e realizou grandes manifestações públicas. No entanto, o integralismo foi reprimido pelo governo de Getúlio Vargas em 1937, com a instituição do Estado Novo.
As principais características do integralismo brasileiro são:
- Nacionalismo: O integralismo brasileiro defendia um Estado forte e centralizador, baseado na ideia de uma nação unida e homogênea.
- Fascismo: O integralismo brasileiro foi inspirado nos movimentos fascistas da Europa, como o fascismo italiano e o nazismo alemão.
- Autoritarismo: O integralismo brasileiro defendia um governo autoritário, com o poder concentrado nas mãos de um líder forte.
- Corporatismo: O integralismo brasileiro defendia um sistema econômico corporatista, em que os sindicatos seriam controlados pelo Estado.
- Anticomunismo: O integralismo brasileiro era anticomunista e defendia a luta contra o comunismo.
O integralismo brasileiro foi um movimento controverso e polêmico. O movimento foi acusado de ser fascista e autoritário, e seus métodos de recrutamento e propaganda foram criticados. No entanto, o integralismo também teve seus apoiadores, que viam o movimento como uma forma de modernizar o Brasil e torná-lo uma potência mundial.
O integralismo brasileiro deixou um legado importante na política brasileira. O movimento influenciou o surgimento de outros movimentos políticos de direita, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD). O integralismo também contribuiu para a formação da identidade política do Brasil, ao ajudar a definir os limites entre direita e esquerda.
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