A paciência é a maior defesa que um sujeito pode desenvolver, diz o Dalai. Ela serve para que tudo seja colocado no seu devido lugar antes de se tirar conclusões ou fazer julgamentos. Às vezes é preciso ficar em silêncio, recuar antes de voltar à cena e dar um passo adiante. Paciência, no entanto, para o Dalai, não é omissão. É a determinação do tempo ideal para cada coisa. É o sujeito saber tratar do seu inimigo interior antes de lidar com as adversidades externas. Trata-se de um conceito difícil de entender pois a cultura ocidental cultua a pressa. É fato que as pessoas vivem cada vez em maior velocidade, comem cada vez mais rápido. É como se estivéssemos todos, você e eu inclusive, em busca de algo que nunca vem. Fazer o maior número de coisas no menor espaço de tempo virou sinônimo de eficiência. Sujeitos entre nós que se mostrem tranqüilos e pacientes são considerados omissos e passivos.
Para o Dalai, no entanto, paciência é compreender que as melhorias gradativas são as verdadeiras e que as mudanças rápidas não passam de fachada.
Para o Dalai, no entanto, paciência é compreender que as melhorias gradativas são as verdadeiras e que as mudanças rápidas não passam de fachada.
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