Em astronomia, um astroblema é uma cratera de impacto, ou seja, uma formação crateriforme produzida pela queda do espaço de um meteorito ou cometa. Difere das crateras de origem vulcânicas, que são formadas por materiais e forças oriundas das camadas geológicas do interior da Terra.
Os astroblemas são comumente encontrados em todos os corpos celestes com superfície sólida, incluindo a Terra, a Lua, Marte, Vênus, Mercúrio e os asteroides. Eles podem variar em tamanho de alguns metros a milhares de quilômetros de diâmetro.
Os astroblemas são formados quando um meteorito ou cometa atinge a superfície de um corpo celeste com uma velocidade de dezenas de quilômetros por segundo. O impacto provoca uma onda de choque que se propaga pelo interior do corpo celeste, causando a formação de uma cratera.
O tamanho e a forma de um astroblema dependem de vários fatores, incluindo o tamanho e a velocidade do objeto que causou o impacto, a composição da superfície do corpo celeste e a profundidade do impacto.
Na Terra, os astroblemas são relativamente raros, pois a superfície do planeta é constantemente renovada por processos geológicos, como a erosão e a sedimentação. No entanto, existem alguns astroblemas bem conhecidos na Terra, como o Meteor Crater, no Arizona, e o Chicxulub, no México.
O Chicxulub é um astroblema de 180 quilômetros de diâmetro que foi formado há cerca de 66 milhões de anos. O impacto do Chicxulub é considerado responsável pela extinção dos dinossauros e de muitas outras espécies de plantas e animais.
Os astroblemas são importantes objetos de estudo para os cientistas, pois fornecem informações sobre a história geológica dos corpos celestes. Eles também podem ser usados para estudar os efeitos do impacto de objetos celestes na Terra.
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