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Mostrando postagens de maio, 2005

MANGA

Nome científico: Mangifera indica. Ocorrência: As principais áreas de produção são a região Nordeste e os Estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Safra: Sua colheita concentra-se no período de dezembro a fevereiro. História: De origem asiática, a manga já era consumida pelos hindus há pelo menos 4.000 anos, que a chamavam pelo nome de “amra”. Foi levada ao ocidente pelo navegador Vasco da Gama, em 1498. A manga chegou ao Brasil no início do século XVI, pelas mãos de exploradores portugueses que a introduziram inicialmente na capitania de Pernambuco e a partir daí para toda a colônia.Do Brasil a manga foi disseminada por todo o continente americano. Nos Estados Unidos a fruta recebeu melhoramento genético, ganhando mais variedades e salientando características como tamanho, cor, aroma e sabor. Curiosidades: O Brasil é quinto maior produtor mundial da fruta. Na Índia encontram-se mais de 1000 variedades de mangas. Na culinária é bastante apreciada como acompanhamento e ingrediente de

Oswaldo Cruz

"O senhor fez o mesmo que Hércules. Matou a hidra. É um benfeitor da humanidade." Com essas palavras o escritor francês Anatole France, durante visita ao Rio de Janeiro em 1906, saudou Osvaldo Cruz, aludindo ao fato de ter o sanitarista brasileiro conseguido erradicar as febres amarela e bubônica e a varíola na então capital federal. Fundador da medicina experimental no Brasil, Osvaldo Gonçalves Cruz nasceu em São Luís do Paraitinga SP em 5 de agosto de 1872. Com apenas 14 anos de idade ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde doutorou-se em 1892, defendendo a tese Da veiculação microbiana pelas águas. Clinicou no Rio de Janeiro até os primeiros meses de 1896, quando viajou para a França, a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos, sobretudo de bacteriologia. Em Paris, trabalhou no Serviço de Vias Urinárias do professor Félix Guyon, no Laboratório de Toxicologia e no Instituto Pasteur, dirigido por Émile Roux. Depois de um estágio na Alemanha, regressou ao Bras

O QUE É O SUS?

O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e nº 8.142/90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto. Do Sistema Único de Saúde fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais - incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros (bancos de sangue), além de fundações e institutos de pesquisa, como a FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Vital Brazil. Através do Sistema Único de Saúde, todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao SUS, sejam públicas (da esfera municipal, estadual e federal), ou privadas, contratadas pelo gestor público de saúde. O SUS é destinado a todos os cidadãos e é financiado com recursos arrecadados através de im

Carlos Chagas

Ao descobrir uma nova doença, a tripanossomíase americana ou mal de Chagas, Carlos Chagas pesquisou sua etiologia, patogenia, anatomia patológica, sintomatologia, formas clínicas, meios de transmissão, epidemiologia e profilaxia. Estudo tão completo de uma doença por um só pesquisador é considerado fato único na história da medicina. Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas nasceu em Oliveira MG, em 9 de julho de 1879. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro, em 1903. No ano anterior ingressara no Instituto Osvaldo Cruz, que viria a chefiar a partir de 1917, continuando a obra do mestre e amigo Osvaldo Cruz. Em 1905 chefiou uma campanha profilática contra a malária, a convite da Companhia Docas de Santos. Na ocasião formulou a teoria domiciliar da transmissão da malária, posteriormente aceita em todo o mundo e graças à qual foi possível erradicar a moléstia com o emprego de inseticidas. Em 1907 foi designado para a chefia de uma comissão de estudos sobre a profilaxia da malária, em Minas G

Hist. da Enfermagem no Brasil 1930-1960

Podemos observar que em detrimento do contexto político, social e econômico, esse período foi marcado pelas diferenças dos governos que passaram por essa década marcada em todos os ângulos a saúde e conseqüentemente a enfermagem. A revolução de 30, vitoriosa, foi responsável por mudanças consideráveis no panorama brasileiro. O novo governo encabeçado por Getulio Vargas, surgiu de um movimento que aglutinou diversas forças sociais e instituição, reivindicando participação política em um cenário dominado, ate então, exclusivamente pela oligarquia cafeeira. As dificuldades encontradas para governar democraticamente a nação levaram o presidente Vargas a promover uma perseguição aos seus opositores, especialmente em 1937 quando foi decretado o Estado novo. Durante o seu governo, que durou ate 1945 Vargas buscou centralizar o governo e bloquear as reivindicações sociais. As políticas sociais foram às armas utilizadas pra justificar perante a sociedade seu autoritarismo, atenuado pela “Bondad

FAT 32 EM NTFS

O Windows XP não traz nos menus, ou em qualquer item gráfico, um recurso para a conversão de discos formatados no sistema FAT32 para o sistema NTFS. Para essa conversão, há dois caminhos: o primeiro, mais fácil, requer ajuda externa. Trata-se de usar ferramentas como o PartitionMagic, da Symantec, ou o PartitionExpert, da Acronis (www.acronis.com). Com interface amigável, esses programas facilitam e oferecem mais controle na tarefa de conversão. A outra alternativa é usar um recurso escondido no Windows XP. Para isso, acione, no menu Acessórios, a opção Prompt de Comando. Abre-se uma janela de caracteres. Nela, digite: convert x: /fs:ntfs Aí, x é a letra do drive a ser convertido. Como se trata de uma tarefa de segurança, é aconselhável cercar-se de todos os cuidados antes de executá-la. O ideal é ter uma imagem do disco a ser convertido. O recurso interno do XP também não permite uma reconversão de volta ao sistema FAT32. Alguns especialistas afirmam que discos FAT32 formatados pelo W

Os Vários Sentidos da Palavra Razão

Dizemos, por exemplo, "eu estou com a razão", ou "ele não tem razão", para significar que nos sentimos seguros de alguma coisa ou que sabemos com certeza alguma coisa. Também dizemos que, num momento de fúria ou de desespero, "alguém perde a razão", como se a razão fosse alguma coisa que se pode ter ou não ter, possuir e perder, ou recuperar, como na frase: "Agora ela está lúcida, recuperou a razão". Falamos também frases como: "Se você me disser suas razões, sou capaz de fazer o que você me pede", querendo dizer com isso que queremos ouvir os motivos que alguém tem para querer ou fazer alguma coisa. Fazemos perguntas como: "Qual a razão disso?", querendo saber qual a causa de alguma coisa e, nesse caso, a razão parece ser alguma propriedade que as próprias coisas teriam, já que teriam uma causa. Assim, usamos "razão" para nos referirmos a "motivos" de alguém, e também para nos referirmos a "causas&quo

Faça Mais com o Word

FECHA (OU SALVA) TUDO Está com pressa e precisa fechar vários arquivos do Word abertos? Sem problemas. Em um dos documentos, abra o menu Arquivo enquanto mantém a tecla Shift pressionada. Duas novas opções de ação aparecem nesse menu: Salvar Tudo e Fechar Tudo. A mesma dica vale para novas mensagens do Outlook. SEM MARCAÇÃO Você não precisa perder tempo retirando os marcadores ou números indesejados de uma lista e arrumando os recuos. Se, durante a produção da relação, precisar acrescentar um item sem número ou marcador, basta pressionar as teclas Shift e Enter. Quando quiser retornar à marcação ou numeração, volte a usar somente o Enter para iniciar novo item. ACESSO RÁPIDO Não é necessário abrir o menu Arquivo e procurar na lista de pastas e arquivos um documento de uso freqüente. O jeito mais rápido é colocar esse documento em uma lista à parte, o menu Trabalho. Para isso, vá ao menu Exibir, selecione Barra de Ferramentas e, em seguida, a opção Personalizar. Abra a a guia Comandos.

OUVINDO A VOZ DOS POETAS

Escutemos, por um instante, a voz dos poetas, porque ela costuma exprimir o que chamamos de "sentimento do mundo", o sentimento da velhice e da juventude perene do mundo, da grandeza e da pequeneza dos humanos ou dos mortais. Assim, o poeta grego Arquíloco escreveu: E não te esqueças, meu coração, que as coisas humanas apenas mudanças incertas são. Outro poeta grego, Teógnis, cantando sobre a brevidade da vida, dizia: Choremos a juventude e a velhice também, pois a primeira foge e a segunda sempre vem. Também o poeta grego Píndaro falava do sentimento das coisas humanas como passageiras: A glória dos mortais num só dia cresce, Mas basta um só dia, contrário e funesto, para que o destino, impiedoso, num gesto a lance por terra e ela, súbito, fenece. Mas não só a vida e os feitos dos humanos são breves e frágeis. Os poetas também exprimem o sentimento de que o mundo é tecido por mudanças e repetições intermináveis. A esse respeito, a poetisa brasileira Orides Fontela escreveu:

OS PERÍODOS DA FILOSOFIA GREGA

A Filosofia terá, no correr dos séculos, um conjunto de preocupações, indagações e interesses que lhe vieram de seu nascimento na Grécia. Assim, antes de vermos que campos são esses, examinemos brevemente os conteúdos que a Filosofia possuía na Grécia. Para isso, devemos, primeiro, conhecer os períodos principais da Filosofia grega, pois tais períodos definiram os campos da investigação filosófica na Antigüidade. A história da Grécia costuma ser dividida pelos historiadores em quatro grandes fases ou épocas: a da Grécia homérica, correspondente aos 400 anos narrados pelo poeta Homero, em seus dois grandes poemas, Ilíada e Odisséia; a da Grécia arcaica ou dos sete sábios, do século VII ao século V antes de Cristo, quando os gregos criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Megara, Samos, etc., e predomina a economia urbana, baseada no artesanato e no comércio; a da Grécia clássica, nos séculos V e IV antes de Cristo, quando a democracia se desenvolve, a vida intelectual e artística entr