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Consciência

Consciência , não há uma definição simples e consensual da consciência. Certas definições têm uma orientação tautológica (por exemplo, identificar a consciência como o estado de vigília) ou puramente descritiva (a consciência como conjunto de percepções, pensamentos ou sentimentos). Embora tenha sido o principal tema de pesquisa da psicologia durante bastante tempo, logo caiu no esquecimento para ressurgir, atualmente, como uma área em constante debate, mais especificamente no que se refere ao estudo dos estados alterados de consciência. Ficou demonstrado que os indivíduos são responsáveis diretos por suas ações e seu comportamento. A memória e as lembranças são armazenadas de forma organizada e não ao acaso. Todo um ramo recente da psicologia , a psicologia cognitiva, estuda esses aspectos. A psicologia infantil pesquisa, em profundidade, como se percebe ou interpreta o mundo nas distintas etapas de desenvolvimento. No comportamento animal, investigam-se as diferentes

Psicología UDG

Psicología UDG , upload feito originalmente por Carlos Sánchez Pimienta .

A energia psíquica e suas metamorfoses.

Nise da Silveira Seguindo o método de acompanhar cronologicamente, tanto quanto possível, o desenvolvimento da obra de Jung em estreita conexão com sua biografia, começaremos este texto comentando o livro Símbolos de transformação, publicado em 1912, com o título de Transformações e símbolos da libido. Foi nesse livro que Jung apresentou, pela primeira vez, seu conceito de "energia psíquica". Enquanto Freud atribui à libido significação exclusivamente sexual, Jung denomina libido a energia psíquica tomada num sentido amplo. Energia psíquica e libido são sinônimos. Libido é apetite, é instinto permanente de vida que se manifesta pela fome, sede, sexualidade, agressividade, necessidades e interesses os mais diversos. Tudo isso está compreendido no conceito de libido. A idéia junguiana de libido aproxima-se bastante da concepção de "vontade", segundo Schopenhauer. Entretanto Jung não chegou a essa formulação através dos caminhos da reflexão filosófica. Foi a ela

O conceito de "diferença" na obra de Gilles Deleuze

A noção de diferença, na filosofia de Gilles Deleuze, é no mínimo uma instância problemática. Num certo sentido, ela é fundamental para a compreensão de toda a sua obra. Mas, o que é exatamente a diferença, em si mesma? Por que Deleuze afirma, de forma contundente, que a razão clássica não pode apreendê-la sem, com isso, destruir a sua natureza "rebelde e anárquica"? Antes de respondermos a tal questão, precisamos levar em consideração o fato de que, ao longo da história da filosofia, a diferença foi continuamente vista como o mais temível dos males (no mínimo, ela causava estranheza e mal-estar por sua capacidade de furtar-se a qualquer tipo de modelo ou regra preestabelecida). Ou bem a diferença era "o além celestial de um entendimento divino inacessível a nosso pensamento representativo, ou o aquém infernal, insondável para nós, de um Oceano de dessemelhança". De um modo ou de outro, a diferença encontrava-se excluída do Ser - como algo que não pertencia a sua es