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Acima das Religiões

Segundo o Dalai, não é preciso ter religião para ter ética. Ou seja, a retidão do comportamento humano não dependeria de leis divinas. Para ele, espiritualidade e religião não são sinônimos. O Dalai é um grande defensor de ações sociais ecumênicas. Ele acredita que a ética transita em qualquer fé e é a viga central na construção de um mundo mais feliz. Ter fé é importante, ele reconhece. Mas a ética seria mais do que suficiente. Isso inclui ateus e agnósticos nesse projeto de mundo mais solidário e integrado de que fala o Dalai. Mas, para ele, o que é a ética? Aqui, ele concorda com o dicionário. Trata-se de um conjunto de valores morais e princípios de conduta que devem ajustar as relações entre os diversos membros da sociedade. Nada mais é, no fim das contas, do que a velha premissa de não fazer a ninguém o que não se deseja para si mesmo. A sutileza trazida pelo Dalai é a consciência de que o não prejudicar os outros começa nos pequenos atos. Algo que pode não soar como prejudicial

Ecologia & Meio Ambiente

Nada é mais precioso que a vida. Não só a humana, mas a de todos os seres que habitam o planeta. O Dalai recomenda dieta vegetariana para evitar que se tire o direito à vida dos animais, já que para o budismo eles também têm alma e as pessoas podem reencarnar como animais, até mesmo como ostras e camarões. Segundo ele, no entanto, é possível se preocupar com a natureza sem precisar adotar atitudes que a maioria das pessoas considera indigestas, como se alimentar exclusivamente de vegetais ou colocar o peito na frente do arpão de um baleeiro no meio do oceano. Bastaria ter sempre a preocupação de se relacionar eticamente com os demais seres do planeta. A preservação do ambiente, além de demonstração de respeito à vida, inclusive a das futuras gerações de humanos, seria uma forma de o sujeito melhorar a sua própria existência. O budismo tibetano, tanto quanto várias outras doutrinas, é antropocêntrico e vê o homem como um ser superior. A diferença da doutrina do Dalai em relação às outra

Compaixão em Dalai Lama

O dicionário apresenta a pena e a dó como sinônimos do termo compaixão. Para o Dalai, esses conceitos têm uma sutil e ao mesmo tempo profunda diferença. A representação da compaixão seria horizontal. A da pena e da dó seria vertical. Eis o que essa metáfora geométrica quer dizer: ter pena, segundo o Dalai, é olhar alguém como um ser inferior, que precisa de caridade. É, em resumo, o sujeito se sentir melhor e mais digno do que o seu interlocutor. Já a compaixão enxergaria o sofrimento de forma solidária. A postura aí seria encarar aquele que sofre como um ser em igualdade de condições que precisa de ajuda naquele determinado momento. Ter compaixão, para o Dalai, é lembrar que a dor do outro poderia ser sua. E é mostrar a capacidade de reconhecer o sofrimento do próximo e ajudá-lo a superar o momento difícil. A compaixão estaria intimamente ligada à ação. Na visão do Dalai, somente condoer-se está muito longe de ser uma atitude suficiente.

Carma ou Karma?

Carma! No senso comum, a palavra carma está sempre associada a um castigo imutável, a uma situação ruim e invencível. Para o Dalai, o carma nada mais é do que uma lei eterna de causa e efeito que cada um de nós pode modificar todo dia. Na sua visão, não somos seres impotentes diante da vida. Nem há sinas inelutáveis. Portanto, aceitar esse ou aquele revés como um carma e se conformar com ele seria apenas um ato de preguiça.

Caminho do Meio

Para o Dalai, não existem verdades absolutas. Um dos princípios do budismo é o Caminho do Meio. A imagem que se faz é a de uma corda de violão. Se ela ficar muito solta, não produzirá som algum. Mas se você esticá-la demais, ela arrebentará ao primeiro toque. Pela óptica desse conceito, antagonismos aparentemente insuperáveis poderiam ser resolvidos se ambas as partes cedessem um pouco. O segredo do equilíbrio seria nunca se deixar seduzir pelos extremos.

"Dalainianas.."

Desapego Para o Dalai, amor requer desapego. Isso soa torto para mentes ocidentais, acostumadas a pensar o contrário: amor e apego como sinônimos. A intensidade do apego, segundo ele, é a mesma da raiva quando se perde a pessoa. Portanto, o apego está relacionado à posse e ao desamor. No limite, apegar-se é hipotecar o amor que se sente. Afinal, que diabo de amor é esse que se transforma em ódio quando não se pode mais ter o ser amado ao lado? Você certamente já ouviu falar de algum casal que, depois que se separou, se dedicou a infernizar um a vida do outro. Ou buscando uma reconciliação ou um tentando impingir ao outro o sofrimento que a perda lhe causou. Ou, ainda, os dois trancafiando a sua própria felicidade naquele falecido projeto de vida em comum. Isso, para o Dalai, é apego e não amor. Afinal, impedir que o ser amado seja feliz, em nome da sua própria infelicidade, é um ato de rancor e ódio e não de amor. O apego estreitaria a visão de felicidade, descartando novas possibilida

Dalai em pensamentos....

Ação e Engajamento Quem vê o Dalai falando em meditação não pressupõe que ele considera a ação e o engajamento fundamentais. E que ambos, para ele, devem andar de mãos dadas com a espiritualidade. Para o Dalai, rezar é importante, mas não basta. É preciso arregaçar as mangas, deixar de lado a preguiça e o eterno álibi da falta de tempo e agir sobre as situações. Não há necessidade de atos heróicos nem de uma grande alteração de rotina. Afinal, segundo o Dalai, o mundo depende mais dos pequenos do que dos grandes atos para ser transformado. Para ele, colocar a mão na massa faz toda a diferença. É como cruzar uma ponte numa noite gelada e ver uma criança passando frio. Você pode se encher de pena e rezar para que a Providência faça chegar a ela um agasalho. Pode também seguir seu caminho indignado porque o Estado não faz nada. Mas você pode, por outro lado, fazer alguma coisa a respeito. Um gesto, uma ação. Que opção tem mais chances de diminuir o sofrimento imediato daquela criança?

Ausência

Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços. Que rio e danço e invento exclamações alegres, Porque a ausência, essa ausência assimilada, Ninguém a rouba mais de mim. Carlos Drummond de Andrade do livro CORPO Novos Poemas

Mapa Astrológico

Signo - Câncer (21 de junho a 22 de julho). Aqueles nascidos sob este signo são os mais sensíveis do zodíaco. Conscientes de sua vulnerabilidade, os cancerianos estão basicamente preocupados em construir ao redor de si mesmos a concha segura da família e da vida doméstica. Proteger os outros é a razão de ser deste signo. A vida doméstica é sagrada, e o indivíduo de Câncer será dedicado, simpático e absolutamente leal a seu amado. Como eles investem tanto em outras pessoas, correm o risco de serem muito agarrados e possessivos. Estas pessoas exigem muito dos outros e recorrerão à manipulação para conseguir o que querem. Regido pela lua, Câncer é o mais temperamental e inconstante dos signos. Os cancerianos acham difícil enfrentar a dura realidade da vida, preferindo viver no seu mundo imaginário. Gostam também de se fixar no passado. Têm lembranças maravilhosas e são muito sentimentais acerca delas. Suas raízes - família, comunidade e país - são extremamente importantes. O estudo da his