Os efeitos sociais da AIDS revelam-se tão complexos como a própria enfermidade. Desde as campanhas educativas à exigência dos testes, todo um rol de problemas inesperados entra na ordem do dia. Uma coisa é certa: a doença mexe com a vida de todos. Sete anos depois de ter sido identificada pela Medicina e de já ter provocado pelo menos 40 mil óbitos, a AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) derrama pelos quatro cantos do mundo uma variedade de conseqüências sociais tão complexas quanto a própria doença. De uma forma ou de outra, nas sociedades atuais ninguém está imune aos reflexos da AIDS nas relações humanas. "O problema da moléstia é muito maior do que aparece nas estatísticas de saúde", afirma Jonathan Mann, do alto de seu posto de observação como diretor do Programa Global da AIDS, da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Existem implicações econômicas, comportamentais e demográficas que devem ser atendidas para atenuar o impacto pessoal da doença" adverte
Aqui, Agora e Sempre...o Norte é o Oriente.