Pular para o conteúdo principal

Postagens

REZAR RESOLVE?

A paciente está na mesa de operação. Tem 80 anos, acabou de sofrer um enfarte e pode morrer nos próximos minutos. Está cercada pelos mais fantásticos dispositivos da medicina moderna. Uma máquina de raios-X gira em torno dela. Monitores de vídeo mostram imagens do seu coração. Médicos vestidos com aventais forrados de chumbo analisam gráficos e imagens. A sala ecoa os bips e flashes dos instrumentos high-tech. Mitchell Krucoff, cardiologista do Centro Médico da Duke University, na Carolina do Norte, Estados Unidos,. e Suzanne Crater, sua enfermeira, introduzem um cateter no coração da paciente e guiam-no até uma artéria obstruída. O procedimento, conhecido como angioplastia, já virou rotina nos últimos anos. Mas não há cirurgia cardíaca sem risco. E ambos sabem disso. Antes de começar a intervenção, Krucoff e Crater fizeram algo que poucos livros de medicina recomendam: rezaram. Eles oram antes de toda cirurgia. Geralmente tentam fazê-lo num lugar silencioso. Mas esta angioplastia é ur

Imagem

  Tecnologia muda os hábitos do público Sistema digital ampliou utilização de câmeras A popularização das câmeras digitais foi a grande mudança na indústria fotográfica das últimas décadas. "A tecnologia digital mudou para sempre a maneira como as pessoas tiram, compartilham e guardam suas fotos", diz Virgínia Ginestra, gerente de marketing e vendas da Olympus. Há 20 anos, o consumidor pensava mais antes de efetuar qualquer disparo na câmera -uma foto mal tirada significava desperdício de filme. Para tirar cópias, ele deixava o filme no laboratório fotográfico, que podia demorar dias para fazer as revelações. Porta-retratos e álbuns em formato de livro serviam para armazenar e exibir as fotos. Hoje pode ser difícil entrar em um ambiente sem máquinas fotográficas -elas estão por toda parte, muitas embutidas em telefones celulares. Qualquer evento pode ser motivo para flashes, e a imagem pode ser conferida na hora, na tela da câmera, impressa em casa e copiada c

Música para multidões

  Formatos digitais revolucionam a indústria do entretenimento e facilitam a vida dos consumidores A digitalização das mídias foi a maior evolução dos últimos 25 anos na área de entretenimento doméstico -áudio, foto e vídeo-, diz Leonardo Chiariglione, engenheiro fundador do MPEG (Moving Pictures Experts Group), responsável por formatos como o MPEG-1 Layer 3, o popular MP3, e o MPEG-2, utilizado em DVDs. Para o consumidor final, um dos maiores impactos, se não o maior, dessa revolução digital ocorreu na música. Uma historieta fictícia pode ilustrar bem isso. Para ouvir um álbum, dona Ana Lógica suja os dedos com pó ao vasculhar sua coleção de discos, que ocupa bastante espaço e com a qual gasta boa parte de seu salário. Fazer cópias de discos é trabalhoso: a fita cassete grava o som do LP em tempo real. E as compilações que faz para ouvir no walkman? Coloca o vinil para tocar, coloca o cassete para gravar, toca uma faixa do vinil, pausa o cassete, troca o vinil, toca, grava,

PSSSIU, OUÇA ESSA ...

A equipe de cirurgiões otorrinos do Hospital das Clínicas, em São Paulo, se considera preparada para o grande desafio-em breve, ela deve implantar em dez pacientes já selecionados, totalmente surdos, um aparelho desenvolvido no Brasil, capaz de devolver-lhes a audição. "Entraremos na sala de cirurgia ainda este ano", promete o otorrino Ricardo Bento coordenador do audacioso projeto. Ao apresentá-lo, o médico paulista, de 37 anos, se exalta, agita-se na cadeira, acelera o ritmo da fala. Ele não abafa o entusiasmo, diga-se, justificado, pois os brasileiros são a quarta equipe no mundo a tentar reverter a surdez profunda, nome sugerido pelo seu ponto de origem, o ouvido interno. Ali, fica a chamada cóclea, a espiral com cerca de 35 milímetros de comprimento, em que as vibrações sonoras se transformam em impulsos para o cérebro. Sem essa conversão, reina o silêncio. Com delicadíssimos instrumentos, os cirurgiões otorrinos consertam a maioria dos danos à audição. Eles podem, até m

Feliz Ano Novo!

de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ANO, foi um indivíduo genial, industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente. (Carlos Drummond de Andrade

Às vezes se espera demais das pessoas.

Às vezes queremos demais da vida, O dinheiro que não veio, o amigo que nos decepcionou, o sonho que não aconteceu, o relacionamento que terminou. As coisas que perdemos ou que nos tiraram. Às vezes temos surpresas com nossa saúde, da nossa família e a dos nossos amigos. Às vezes as pessoas queridas se vão. Claro que a vida nos prega peças... É lógico que, por vezes, o carro quebra, o pneu fura, o dinheiro acaba, chove demais, o sol tá muito forte... 2006 não vai ser diferente. Muda o século, muda o milênio, mas o homem é, e sempre será, cheio de imperfeições. E a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o que? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? Pensa só: É legal viver reclamando das coisas? Tem graça viver sem rir pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão ou de um desentendimento? Quero viver bem! Todo mundo quer, mas pensa um pouco, se isto não depende de nós

Tolerância ZERO:

CENA 1: SUJEITO ENTRANDO EM UMA AGROPECUÁRIA. - Tem veneno pra rato ? - Tem ! Vai levar ? - Pergunta o balconista. - Não, vou trazer os ratos prá comer aqui ! CENA 2: NO CAIXA DO BANCO, O SUJEITO VAI DESCONTAR O CHEQUE. - Vai levar em dinheiro ??? - Não!!! Me dá em clipes e borrachinhas ! CENA 3: CASAL ABRAÇADINHO, ENTRANDO NO BARZINHO ROMÂNTICO. - Mesa para dois ? - Não, mesa para quatro, duas são para colocar os pés. CENA 4: O SUJEITO APANHANDO O TALÃO DE CHEQUES E UMA CANETA. - Vai pagar com cheque ? - Não, vou fazer um poema para você nessa folhinha. CENA 5: SUJEITO NO ELEVADOR (no subsolo-garagem): - Sobe ? - Não, esse elevador anda de lado. CENA 6: SUJEITO FUMANDO UM CIGARRO. - Ora, ora! Mas você f uma ? - Não, eu gosto de bronzear meus pulmões também. CENA 7: SUJEITO VOLTANDO DO PIER COM O BALDE CHEIO DE PEIXES. - Você pescou todos ? - Não, alguns peixes são suicídas e se atiraram no meu balde. CENA 8: COM VARA DE PESCAR NA MÃO, LINHA NA ÁGUA, SENTADO. - Aqui dá peixe ? - Não!!

PARA VIVER UM GRANDE AMOR

(Vinícius de Moraes) Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso – para viver um grande amor. Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... – não tem nenhum valor. Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro – seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada – para viver um grande amor. Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o “velho amigo”, que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor. Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fieldade – para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é desconhecedor da li