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A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO - PARTE 2

Mário Cortella: Uma questão para o doutor Amit que é a seguinte: o senhor é originado de uma cultura, que é a cultura da Índia, onde o hinduísmo, como religião, tem uma profusão de deuses ou de divindades, ou de deidades. Alguns chegam a falar em 300 milhões de deidades dentro da religião hindu. De outro lado, seu pai foi um guru brâmane, o senhor tem um irmão que é filósofo. Esta mescla de situações induziu no senhor uma compreensão em relação a um ponto de chegada, na religião, partindo da Física, ou o senhor já partiu da religião e, por isso, chegou até a Física e supõe que a Física Quântica é uma das formas de praticar teologia? Amit Goswami: Obrigado pela pergunta, porque costumam me perguntar se minha formação como indiano hindu afeta o modo como pratico a Física. Na verdade, fui materialista por um bom tempo. Fui físico materialista dos 14 anos de idade até cerca de 45 anos. O materialismo foi importante para mim. Eu trabalhei com ele, filosofei nele, cresci nele. Eu obtive suce

A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO - PARTE 1

Entrevista com Amit Goswami O Roda Viva entrevistou o físico nuclear indiano Amit Goswami. Considerado um importante cientista da atualidade, ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PhD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O Universo Autoconsciente publicado no Brasil ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião. A bancada de entrevistadores se

Cidades Brasileirias - Curitiba

Cidade do sul do Brasil, capital do estado do Paraná, situada numa região de planaltos limitada pela serra do Mar. Curitiba é centro de grande importância comercial como mercado da fértil região que se estende em seus arredores, na qual são produzidos mate, café e artigos manufaturados. Além de suas funções administrativas e econômicas, nela estão sediadas a Universidade Federal do Paraná (1912) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1959). O fluxo comercial com o exterior é feito através do porto de Paranaguá, ao qual está ligada por estrada de ferro e rodovia que atravessam a serra do Mar. As primeiras expedições de bandeirantes à região foram motivadas pela descoberta de ouro, mas sua efêmera importância foi logo superada pelo contato com os campos abertos do sul, onde existia enorme quantidade de gado bovino semi-selvagem que os tropeiros passaram a conduzir para São Paulo. Essa atividade foi marcando a ocupação do território, que mais tarde foi complementada com a extraçã

Aconteceu há 40 Anos Atras

13.Jun.1966 Budistas sul-vietnamitas exigem renúncia. Os budistas sul-vietnamitas ameaçaram suicidar-se em massa caso o primeiro-ministro Nguyen Cao Ky e o presidente Nguyen Van Thieu não renunciassem a seus cargos. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

O centro cerebral da felicidade

A área do cérebro situada exatamente atrás da parte esquerda da testa, no córtex pré-frontal esquerdo não é muito ativa nas pessoas que não meditam, mas o é com freqüência em quem têm uma personalidade otimista e é pouco ansiosa. "Os monges que passam um longo tempo meditando registram uma atividade realmente alta nessa parte do cérebro, o que requer um treino, da mesma forma que acontece com os jogadores de tênis, que melhoram com a prática deste esporte", explicou Davidson. A pesquisa começou em 1992, quando o Dalai Lama convidou Davidson para sua casa em Dharamsala, na Índia, e lhe propôs estudar o cérebro dos monges de sua comunidade, que ostentam uma tradição centenária de meditação e recolhimento. Do estudo participaram oito dos monges mais especializados em meditação, que praticaram esta técnica por entre 10.000 e 50.000 horas, ao longo de entre 15 e 40 anos. Também foi formado um grupo de controle, integrado por dez estudantes que nunca tinham meditado e que dedicaram

Há um Darth Vader dentro de você? - Final

Gente diferente Já o psiquiatra americano Michael Stone se tornou reconhecido por estudar as biografias de 498 pessoas realmente más, de Hitler, Pol Pot e Stalin a Charles Manson e Andrei Chikatilo, famoso serial killer canibal. Stone criou uma pioneira escala de maldade, com 22 itens onde agrupava alguns dos malfeitores. "No caso dos tiranos, a maior parte foi espancada e negligenciada em casa. O mal que fizeram foi uma vingança à crueldade a que foram expostos." Mas há outras causas. "O ambiente não explica tudo. O irmão de Hitler também era espancado, mas nunca cometeu um crime", conta Stone. "Muitos serial killers vêm de famílias normais. São raros, mas existem", diz. O médico Renato Zamora, do Laboratório de Genética do Comportamento da UFRGS, estuda a biologia de pessoas muito violentas. "O cérebro delas funciona de forma diferente", diz. Zamora cita como evidência um estudo que fez com dez psicopatas, a quem submeteu a testes de teoria da

Há um Darth Vader dentro de você? - Parte 1

Qual a origem do lado destrutivo do homem? Como o virtuoso jovem Anakin Skywalker se transformou no terrível Darth Vader, o vilão que assombrava aquela famosa galáxia muito, muito distante? A dúvida, que há 20 anos ronda as mentes dos aficcionados pela série "Guerra nas Estrelas", será respondida em "A Vinganca dos Sith", Certamente as revelações sobre o passado da personagem só reforçarão seu carisma junto ao público. Afinal a história da sedução do espiritualizado Anakin pelo chamado "lado negro da força" em parte tira sua força de uma pergunta que todos já fizemos um dia: o que leva um ser humano a praticar atos violentos, destrutivos, cruéis, enfim, maus? Tradicionalmente, o debate sobre o mal tem sido reservado a teólogos e filósofos. Nas últimas quatro décadas o tema despertou também o interesse de cientistas. Psiquiatras, psicólogos e estudiosos da biologia vêm desenvolvendo experimentos e teorias para desvendar a origem do comportamento destruti