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A PARANORMALIDADE EXISTE? - PARTE 2

Em um tema de tanto interesse do público, seria de esperar que outros cientistas, de outras áreas, viessem em socorro do conhecimento científico, apontando os possíveis erros e ajudando a construir experiências à prova de falhas, para finalmente descobrirmos se os fenômenos psi existem ou não. Mas isso não acontece. A esmagadora maioria da comunidade científica contenta-se em ridicularizar a parapsicologia sem nem conhecer seus trabalhos acadêmicos. A minoria que se dispõe a analisar as pesquisas parapsicológicas está encastelada em associações de céticos que dizem que parapsicologia não é ciência e muitas vezes criticam as pesquisas com argumentos tão fantasiosos quanto os dos maus parapsicólogos. As revistas editadas por esses grupos estão cheias desses casos. E já houve casos de céticos famosos acusados de sabotagem. Um dos céticos mais respeitados pelos parapsicólogos é o psicólogo Ray Hyman, da Universidade de Oregon, hoje aposentado. Hyman revisou várias pesquisas dos parapsicól

A PARANORMALIDADE EXISTE? - PARTE 1

Numa manhã de verão, uma moradora de Nova York acordou impressionada com o sonho que teve. Em seu sono, ela viu um avião pequeno cair em uma praia à beira de um lago. Havia três chalés no local, mas apenas um foi atingido. Os bombeiros, ao tentar alcançar os destroços, pegaram a estrada errada e demoraram muito a chegar. Quando, finalmente, puderam combater o fogo, era tarde demais. O piloto da aeronave havia morrido queimado. Na manhã do dia seguinte, ela comentou o sonho em duas cartas que escreveu a amigos. E, no final da tarde, quando ouviu um ruído de avião, teve um pressentimento. Gritou para o marido que avisasse os bombeiros, porque aquele avião iria cair. Segundos depois, a aeronave se espatifou na praia de um lago próximo, atingindo, na queda, um dos chalés que ficavam na margem. Os bombeiros pegaram a estrada errada e o piloto morreu queimado. A mulher entrou em depressão, achando que ela poderia ter salvo a vida do sujeito. Há várias maneiras de interpretar esse caso. Uma d

Dicas de Português

Aéreas A disputa por tarifas mais baratas fez uma companhia reduzir a comissão paga a agentes de viagens. O assunto virou manchete: - Agências de viagens e aéreas travam disputa por comissão "Aéreo(a)" é adjetivo, e não substantivo. É usado, portanto, para indicar uma característica a uma outra palavra. Exemplos: correio aéreo, ataque aéreo, linhas aéreas, vias aéreas. Logo: empresas aéreas e companhias aéreas. É como deveria ter sido escrita a manchete: - Agências de viagens e empresas aéreas travam disputa por comissão Ou: - Agências de viagens e companhias aéreas travam disputa por comissão Apenas para registro. O dicionário "Aurélio" indica um caso em que "aéreo" funciona como substantivo. Cito o verbete: "Manobra na qual o surfista faz com que a prancha voe, perdendo e retomando contato com a onda por alguns segundos". Evidentemente, não é o mesmo caso discutido nesta postagem.

Curso

Lençol sujo

Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: - Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido: - Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja ! Ela aprendeu a lavar as r

A felicidade está onde a colocamos e não onde a procuramos

Ultimamente tenho postado artigos sobre a felicidade, principalmente por observar o quanto essa pequena palavra pode significar para cada um de nós separadamente. Felicidade é um tema universal, é um estado de ser que todos nós, sem exceção, buscamos, mas poucos de nós conseguem contatá-la. Como é um estado de espírito, a felicidade está dentro, e não fora de nós. E por mais que busquemos a felicidade em coisas como um salário maior, um grande amor, ou qualquer coisa que não esteja dentro de nossos corações, não conseguiremos encontrá-la. Você já parou para se perguntar o que o torna feliz ou infeliz? Qual o verdadeiro significado da felicidade para você? Penso que felicidade é um estado que brota a partir do sentimento de liberdade e prazer. Penso ser impossível sentir-se feliz se não nos sentirmos livres. Mas certamente, aquilo que me faz feliz, pode não fazer sentido algum para você. Aceitar as diferenças é também uma forma de construção da felicidade. Muitas pessoas consideram a in

Palestra

Deus e Darwinismo Professor: Luiz Felipe Pondé O darwinismo é a forma mais importante de ateísmo que a filosofia já produziu. A aula aborda a resposta de Darwin ao argumento de Aristóteles sobre como surgiu a ordem no universo. Se Darwin estiver certo, os valores não têm fundamento porque tudo é repetição e violência? Dia: Segunda-feira, 12 de fevereiro, às 20h Local: Casa do Saber (Higienópolis) Luiz Felipe Pondé é professor da PUC-SP e da Faap e professor pesquisador convidado da Universidade de Marburg, Alemanha. Inscrições pelo telefone (11) 3707-8900 As aulas abertas são gratuitas. O acesso é feito por meio de listas. Prevalece a ordem de inscrição. As vagas são limitadas.

TODO O DINHEIRO DO MUNDO - FINAL

A prática era sedutora demais para não se propagar durante a Idade Média, uma época em que qualquer um - reis, sacerdotes, senhores feudais e nobres em geral - podia fazer dinheiro, literalmente, sem controle algum. A tal ponto chegou esse festival de falsidades na Europa que no ocaso dos tempos medievais nem sequer o camponês mais inocente ainda acreditava no valor da face do dinheiro que recebia. Criou-se o hábito de pesá-lo, antes de consumar qualquer transação. E, no final do século XVI, com a Revolução Comercial, quando os mercadores de Amsterdam, nos Países Baixos, se tornaram os maiores negociantes europeus, foi preciso publicar um manual listando toda a parafernália de moedas em curso. Conseguiu-se enumerar 846 dinheiros diferentes, cada qual com variadas porcentagens de ouro e prata. Adulteradas, cortadas, limadas, as moedas medievais acabaram por se tornar algo que horrorizaria os velhos lídios - um senhor complicador para a boa marcha da economia. E muita gente começou a pen

TODO O DINHEIRO DO MUNDO - PARTE I

O dinheiro parece tão indispensável que não há quem ache ter demais. Na sua milenar trajetória, vale também como medida das mudanças nas sociedades humanas. Ao morrer, em 1715, o rei francês Luís XIV deixou o Tesouro Nacional em petição de miséria. Era uma situação sob medida para um astuto economista escocês chamado John Law, cujas propostas de reforma bancária não haviam porém entusiasmado seus compatriotas e cujo currículo incluía o assassínio de um desafeto em duelo e a autoria de um tratado sobre moedas e comércio. Law desembarcou em Paris em 1716 ansioso por oferecer ao regente da Coroa, o duque de Orléans, um remédio infalível para a falência do governo. O esquema era um ovo de Colombo: o regente lhe daria a permissão para abrir um banco e, em troca, o banco assumiria não só a dívida pública mas também os débitos pessoais de Sua Alteza, emitindo títulos pelos quais se comprometia com os credores a pagar o seu valor em ouro e prata. Os metais preciosos viriam do Novo Mundo, mais

Voltando no tempo: os fantasmas de Versalhes

Esse é o relato de um fenômeno chamado retrocognição, "Rcg" (retro, atrás e cognoscere, conhecer), ou seja, a faculdade de experimentar acontecimentos do passado, ou vivenciar ambientes, como se a pessoa fosse transportada pelo tempo. É um tipo de clarividência também conhecido como regressão de memória. A retrocognição é um fenômeno parapsíquico onde é possível se lembrar de pessoas, fatos ou lugares do passado. O caso mais surpreendente aconteceu com as inglesas Anne Moberly e Eleanor Jourdain em 9 de agosto de 1901. As duas estavam a passeio em Versalhes, quando foram visitar próximo dali o Petit Trianon (o último lugar onde viveu Maria Antonieta antes de ser morta em Paris). Na volta, acabaram se perdendo no bosque. Nesta ocasião, uma sensação de claustrofobia tomou conta delas, e tudo se tornou demasiadamente sombrio. Avistaram dois homens trajando roupas antiquadas, casacas verdes e chapéus de três pontas. Pediram informações para saírem do local e, de maneira fria, inf