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A PARANORMALIDADE EXISTE? - FINAL

Experiência de quase morte O terceiro campo de estudo dos parapsicólogos é a sobrevivência da consciência sem o corpo. Uma das principais fontes de estudo dessa hipótese são as experiências de quase morte, ou seja, aqueles relatos em que o sujeito, quando em grande risco de morrer, vê a vida passar em retrospecto, encontra-se com parentes mortos e sente-se como se saísse do próprio corpo. Não é uma experiência assim tão rara. Uma pesquisa de opinião do Instituto Gallup, nos Estados Unidos, em 1982, revelou que um em cada sete adultos já viveu uma situação assim. É claro que não se podem testar essas experiências em laboratório. Há dois anos, o cardiologista holandês Pim Van Lommel publicou um estudo polêmico com entrevistas com pacientes que foram considerados clinicamente mortos por um exame de eletroencefalograma, e que ressuscitaram. A ausência de sinal em um eletroencefalograma significa que os neurônios do paciente não estavam se comunicando. Segundo o conhecimento médico atual, a

A PARANORMALIDADE EXISTE? - PARTE 4

Ganzfeld A pesquisa científica de maior credibilidade sobre paranormalidade é um estudo de telepatia chamado ganzfeld, uma palavra alemã que significa "campo total". O Ganzfeld é um método inventado por psicólogos para padronizar os estímulos audiovisuais de uma pessoa. Os parapsicólogos adotaram-no por acreditar que a percepção extra-sensorial fica normalmente embotada pelos estímulos do cotidiano. Com os estímulos audiovisuais padronizados, a pessoa ficaria mais atenta à sua percepção extra-sensorial. No Ganzfeld, a pessoa fica deitada em uma cadeira reclinável confortável, com fones de ouvido. Sobre cada olho, meia bola de pingue-pongue. Os fones tocam chiado, considerado um som neutro. E sobre as bolinhas de pingue-pongue é emitida uma luz vermelha, de forma que, se a pessoa abre os olhos, ela só vê uma luz difusa vermelha. Para garantir que a pessoa não pode se comunicar por telefone ou rádio com o exterior, as salas de Ganzfeld são à prova de som e blindadas contra onda

A PARANORMALIDADE EXISTE? - PARTE 3

O psicólogo brasileiro Wellington Zangari, coordenador de um grupo de estudos dos fenômenos psi associado à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, também é cauteloso ao falar dos fenômenos psi. "Não sabemos o que é esse efeito. Podem até ser problemas metodológicos ou estatísticos desconhecidos. Mas, seja o que for, é preciso fazer mais pesquisa para descobrir", diz ele. "Virar as costas para um resultado inexplicável não vai fazê-lo desaparecer nem vai esclarecê-lo. Se há evidência da existência de algo inexplicável, é preciso estudar mais." As evidências de que Zangari e Morris tanto falam são os resultados de pesquisas feitas em laboratório sobre os fenômenos psi. Mas não pense em cadeiras flutuando em laboratórios ou pessoas conversando telepaticamente como se estivessem falando por telefone. As evidências de fenômenos psi coletadas em laboratório são praticamente invisíveis e só podem ser detectadas em imensas séries de testes, depois que os pesquisador

A PARANORMALIDADE EXISTE? - PARTE 2

Em um tema de tanto interesse do público, seria de esperar que outros cientistas, de outras áreas, viessem em socorro do conhecimento científico, apontando os possíveis erros e ajudando a construir experiências à prova de falhas, para finalmente descobrirmos se os fenômenos psi existem ou não. Mas isso não acontece. A esmagadora maioria da comunidade científica contenta-se em ridicularizar a parapsicologia sem nem conhecer seus trabalhos acadêmicos. A minoria que se dispõe a analisar as pesquisas parapsicológicas está encastelada em associações de céticos que dizem que parapsicologia não é ciência e muitas vezes criticam as pesquisas com argumentos tão fantasiosos quanto os dos maus parapsicólogos. As revistas editadas por esses grupos estão cheias desses casos. E já houve casos de céticos famosos acusados de sabotagem. Um dos céticos mais respeitados pelos parapsicólogos é o psicólogo Ray Hyman, da Universidade de Oregon, hoje aposentado. Hyman revisou várias pesquisas dos parapsicól

A PARANORMALIDADE EXISTE? - PARTE 1

Numa manhã de verão, uma moradora de Nova York acordou impressionada com o sonho que teve. Em seu sono, ela viu um avião pequeno cair em uma praia à beira de um lago. Havia três chalés no local, mas apenas um foi atingido. Os bombeiros, ao tentar alcançar os destroços, pegaram a estrada errada e demoraram muito a chegar. Quando, finalmente, puderam combater o fogo, era tarde demais. O piloto da aeronave havia morrido queimado. Na manhã do dia seguinte, ela comentou o sonho em duas cartas que escreveu a amigos. E, no final da tarde, quando ouviu um ruído de avião, teve um pressentimento. Gritou para o marido que avisasse os bombeiros, porque aquele avião iria cair. Segundos depois, a aeronave se espatifou na praia de um lago próximo, atingindo, na queda, um dos chalés que ficavam na margem. Os bombeiros pegaram a estrada errada e o piloto morreu queimado. A mulher entrou em depressão, achando que ela poderia ter salvo a vida do sujeito. Há várias maneiras de interpretar esse caso. Uma d

Dicas de Português

Aéreas A disputa por tarifas mais baratas fez uma companhia reduzir a comissão paga a agentes de viagens. O assunto virou manchete: - Agências de viagens e aéreas travam disputa por comissão "Aéreo(a)" é adjetivo, e não substantivo. É usado, portanto, para indicar uma característica a uma outra palavra. Exemplos: correio aéreo, ataque aéreo, linhas aéreas, vias aéreas. Logo: empresas aéreas e companhias aéreas. É como deveria ter sido escrita a manchete: - Agências de viagens e empresas aéreas travam disputa por comissão Ou: - Agências de viagens e companhias aéreas travam disputa por comissão Apenas para registro. O dicionário "Aurélio" indica um caso em que "aéreo" funciona como substantivo. Cito o verbete: "Manobra na qual o surfista faz com que a prancha voe, perdendo e retomando contato com a onda por alguns segundos". Evidentemente, não é o mesmo caso discutido nesta postagem.

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