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DEIXANDO DE FUMAR - PARTE 1

A luta para largar o cigarro é um vale-tudo. Sem muita força de vontade não há campanha ou pressão que resolva. Há vários anos o ator Nuno Leal Maia anota todos os dias na agenda a quantidade de cigarros que fumou. Assim, descobriu que nunca ultrapassa a marca de quinze, melhor ainda, alguns dias a agenda fica em branco, prova de que não fumou nada. Essa proeza ele conseguiu submetendo-se a um treinamento curto e grosso: trancou-se um dia inteiro dentro de casa sem fumar. "Foi ai que comecei a me libertar um pouco da muleta", conta o ator, um homem bem menos simplório na vida real do que o bicheiro Tony Carrado por ele interpretado na novela Mandala. Mesmo assim, ainda não conseguiu vencer o vício: basta ficar tenso para acabar fumando. Assim como Leal Maia, um número indeterminado mas ao que parece cada vez maior de brasileiros levanta todos os dias com a disposição-inabalável porém nem tanto, como se verá de romper relações com o cigarro. Eles são a fatia arrependida de um

O cérebro: maleável, capaz, vulnerável

Do Science Times Em geral, nas livrarias, a sessão de ciências fica bem longe da sessão de auto-ajuda, com a dura realidade em uma estante e o pensamento otimista na outra. Mas a sinopse de Norman Doidge da atual revolução na neurociência, "The Brain That Changes Itself: Stories of Personal Triumph From the Frontiers of Brain Science" (O cérebro que se muda: histórias de triunfo pessoal das fronteiras da ciência cerebral) cobre essa distância: a antiga distinção entre o cérebro e a mente está se desfazendo rapidamente, na medida em que o poder do pensamento positivo finalmente ganha credibilidade científica. O credo dessa revolução é a neuroplasticidade a descoberta que o cérebro humano é tão maleável quanto uma massa de argila úmida, não só na infância, como os cientistas sabem há muito, mas em qualquer idade. Na neurociência clássica, o cérebro adulto era considerado uma máquina imutável, tão maravilhosamente precisa quanto um relógio em uma caixa trancada. Toda parte tinh

Garoto De Aluguel - Zé Ramalho

Baby ! Dê-me seu dinheiro que eu quero viver Dê-me seu relógio que eu quero saber Quanto tempo falta para lhe esquecer Quanto vale um homem para amar você Minha profissão é suja e vulgar Quero pagamento para me deitar Junto com você estrangular meu riso Dê-me seu amor que dele não preciso Baby ! Nossa relação acaba-se assim Como um caramelo que chega-se ao fim Na boca vermelha de uma dama louca Pague meu dinheiro e vista sua roupa Deixe a porta aberta quando for saindo Você vai chorando e eu fico sorrindo Conte pras amigas que tudo foi mal Nada me preocupa de um marginal

QUANDO E PARA QUE FOI CRIADA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS?

Ela foi fundada no dia 15 de dezembro de 18 96. Apesar dos discursos formais falando sobre sua importância para a "unidade literária" do país, a razão do surgimento da Academia Brasileira de Letras (ABL) pode ser explicada de maneira bem mais simples e sincera: os escritores que viviam no Rio de Janeiro no final do século XIX queriam um ponto de encontro para jogar conversa fora. Naquela época, antes da ABL, alguns escritores costumavam se reunir em livrarias da cidade. Em 1892, o crítico Araripe Júnior e o escritor Raul Pompéia fundaram um clube chamado Rabelais. Mas o local não agradava muito a alguns intelectuais, principalmente os escritores Machado de Assis e Visconde de Taunay e o abolicionista Joaquim Nabuco. Em seu livro O Presidente Machado de Assis, Josué Montello revela que o descontentamento com o "barulhento Rabelais" incentivou o trio a fundar uma instituição inspirada na Academia Francesa de Letras, de 1635. Sua versão brasileira nasceu com

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