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Dicas de Português: Os Vedoin ou os Vedoins?

Surge um novo escândalo político e uma nova dúvida. A frase a seguir resume bem o assunto: - Sem apresentar provas diretas do envolvimento dos dois tucanos, os Vedoin, que eram sócios da Planam, uma das empresas acusadas de participar da fraude das ambulâncias, disseram que os políticos teriam participado do esquema entre os anos de 2000 e 2002 Repito a pergunta que dá título a esta postagem: os Vedoin ou os Vedoins (referência aos irmãos Darci e Luiz Antonio Vedoin)? Primeiro, o consenso. Ninguém discorda do uso do plural. Os nomes e sobrenomes seguiriam as mesmas regras dos demais substantivos. Um fica no singular, mais de um vai para o plural. Um Vedoin, dois Vedoins. Há fartura de exemplos, tanto em língua portuguesa quanto importados de outros países: os Joões, os Andradas, os Flintstones, os Simpsons, os Maias (o exemplo mais lembrado). E quanto à utilização do singular? Aí é que começa a polêmica. Há quem defenda (minoria), há quem condene (maioria). Evanildo Bechara, em sua &qu

Cidades Brasileiras: Governador Valadares/MG

Governador Valadares é o centro comercial do nordeste do estado de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil, foi fundada às margens do rio Doce. É atualmente um entroncamento rodoferroviário importante, fazendo a ligação entre a rodovia BR-116 Rio–Bahia e a estrada de ferro Vitória-Minas. Classificada como capital regional na hierarquia do estado, comanda uma extensa rede urbana composta por dois centros sub-regionais, 11 centros menores e 65 municípios de base rural. Sua economia apóia-se na pecuária e na agricultura e, mais recentemente, na comercialização de pedras semipreciosas, em função das condições geológicas propícias de sua região. Governador Valadares possui um parque industrial compatível com seu nível hierárquico, embora não seja considerada uma cidade industrial. Seu comércio atacadista dá apoio às atividades primárias, fazendo a distribuição de implementos agrícolas e insumos e canalizando a produção de sua área de influência. O comércio varejista e a estrutura de serv

Placas - Final

Placas - Parte 1

O que ocorreu não foi acidente, foi crime

FRANCISCO DAUDT Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, "GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS". O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime. Remeto-me ao livro de García Marquez, "Crônica de uma morte anunciada". Todos sabiam e ninguém fez nada. E não me refiro a você, leitor, que se consome em sua impotência diante deste e de tantos descalabros que vimos assistindo semanalmente. Ao ponto de a ministra se permitir ao deboche extremo do "relaxa e goza'? Será esta sua recomendação aos parentes das novas vítimas? Refiro-me às autoridades (in)competentes, inapetentes de trabalho gestor. Refiro-me ao presidente Lula, que, há quantos meses, ó Senhor, disse em uma de suas bazófias inconseqüentes que queria "data e hora para o apagão aéreo acabar"

O MENINO LAMA CRESCEU

À primeira vista, Michel Lenz Cesar Calmanowitz é um jovem de 20 anos igual aos outros. Tem cabelo curtinho, na moda, usa óculos, o rosto exibe marcas de espinha. O pai, terapeuta corporal, e a mãe, psicóloga, são separados. As semelhanças com um garoto comum talvez terminem aí. Desde os 12 anos, ele vive no monastério de Sera Me, na Índia, entre 4 000 monges. Lama Michel Rimpoche ("o precioso", em tibetano) dedica sua vida a estudar e a divulgar o Budismo. Quando criança, numa viagem à Índia com a família, ele foi reconhecido por outros lamas como reencarnação de vários mestres um deles, do século XV. Junto com seu tutor, o lama Gangchen, Michel viaja o mundo divulgando a palavra de Buda. Como é o dia-a-dia de um brasileiro de 20 anos em um monastério budista? Vivo em uma universidade monástica com outros 4 000 monges. Sou o único ocidental da minha faculdade, que tem 1 500 alunos. Moramos numa pequena cidade no interior da Índia, ao sul. Um lugar quente. Meu cotidiano é tod