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NOS CONFINS DO TEMPO - FINAL

Do menor para o maior 1 ano Qual o maior intervalo de tempo que se pode medir no Universo? A resposta a essa pergunta deve começar com os seres vivos, cuja existência é relativamente curta; mas em seguida é preciso pensar nas estrelas, que vivem muito tempo. A unidade é sempre o ano, o período que a Terra consome para dar uma volta completa em torno do Sol, num percurso de 1,35 bilhão de quilômetros. 102 Entre os animais superiores, apenas alguns vivem mais de 100 anos, como o homem, em casos excepcionais, e as tartarugas, que chegam a 200 anos. Algumas árvores, como a sequóia americana, se aproximam dos 5 mil anos de idade. 104 Dez mil anos medidos no passado indicam a época em que apareceram as primeiras cidades, como, por exemplo, Jericó, na Palestina, citada na Bíblia. Ao fim de 10 mil anos, um caramujo que se deslocasse à velocidade de 100 metros por hora teria viajado 9,5 milhões de quilômetros. Isso é bem além da Lua, que fica a cerca de 400 mil quilômetros da Terra, mas não o s

NOS CONFINS DO TEMPO - PARTE 1

Na maior naturalidade, os cientistas lidam com números de tirar a respiração de qualquer um desde bilionésimos de segundo (e muito menos ainda) a bilhões de anos (e ainda muito mais). Assim, conseguem conceber o Big Bang, o início do Universo, numa fração de tempo da ordem de 10-43 de segundo. E estimam que toda a matéria terminará dentro de buracos negros em 10-30 anos. A Física moderna não deixa por menos: com a ajuda de um mesmo conjunto de leis, propõe-se a explicar o que acontece tanto no universo microscópico do átomo quanto na colossal imensidão do Cosmo. Isso, entre muitas outras conseqüências, torna extremamente difícil conciliar as portentosas escalas de tempo relacionadas com os fenômenos naturais, que ocorrem no muitíssimo grande e no muitíssimo pequeno. Basta ver, por exemplo, que a vida média de uma estrela é da ordem de 10 bilhões de anos, ao passo que as partículas existentes no átomo morrem, renascem e voltam a morrer e a renascer 1 milhão de vezes no fugaz interval

COMO OCORRE A GAGUEIRA?

O fenômeno tem sempre implicações psicológicas, mesmo que haja também algum problema físico. Em geral, quando a criança tem cerca de três anos de idade e está aprendendo a falar, ela gagueja naturalmente. Como ainda está aprendendo a elaborar as frases para expressar seus pensamentos, muitas vezes não consegue falar tão rápido quanto pensa. "Na maioria das crianças, esse processo - chamado de disfluência normal é apenas passageiro. Em algumas delas, porém, o problema persiste, dando origem à gagueira", afirma Carla Mieli, fonoaudióloga do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Não se conhece ainda nenhuma causa específica para que isso aconteça e não há gagueira absolutamente igual a outra. Muitos dos sintomas se manifestam em função do esforço excessivo do gago em evitar o problema, levando a uma fala repleta de falhas de ritmo, pausas silenciosas e frases incompletas, acompanhadas de esforço físico, com alteração na sincronização entre a respiração e a produção da fala. D

POR QUE TEMOS PESADELOS?

Eles são um sinal de que algo não vai bem no departamento psicológico, indicando conflitos interiores, questões mal resolvidas ou excesso de ansiedade. "Existem casos que são fruto de um trauma. Se, por exemplo, uma pessoa foi assaltada e não quer mais sair de casa, ela terá pesadelos que a farão reviver a situação como se o cérebro enviasse a mensagem de que ela tem que passar por aquilo de novo, até superar seu medo. Outro caso comum é o de pessoas muito ansiosas, que, geralmente, sonham com situações difíceis, mas possíveis, no dia-a-dia (nada de monstros ou criaturas fantasiosas!), como perder a hora ou sofrer uma perseguição", afirma a psicóloga Vânia Sartori, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os casos mais graves são os de indivíduos que sofrem de medos patológicos como a chamada síndrome do pânico e fobias em geral e, por causa disso, têm pesadelos quase todas as noites. No outro extremo está a ansiedade mais simples, como costuma ocorrer, por exemplo,