Pesquisadores norte-americanos sugerem que a decisão de mudar ou não um hábito depende do modo como os neurônios agem O modo de agir de uma pessoa liberal e de alguém conservador não depende apenas das convicções em relação à vida. O comportamento diferente ocorre porque seus neurônios reagem de modo distinto diante de uma decisão difícil. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista "Nature Neuroscience". O trabalho, feito por pesquisadores da Universidade de Nova York, sugere que os liberais são mais propensos que os conservadores a reagir diante de pistas que sinalizam a necessidade de mudar uma reposta habitual. A análise dos cientistas levou em conta ações do dia-a-dia e não posturas políticas. A idéia era testar se as decisões mais maleáveis e tolerantes dos sujeitos que se autodeclaram liberais e os julgamentos mais persistentes dos ditos conservadores têm eco no cérebro. Segundo a equipe, liderada por David Amodio, do Centro de Ciência Neuronal da universidade
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