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O Atentado 272 págs., R$ 35 de Harry Mulisch. Tradução de Cristiano Zwiesele do Amaral. Ed. José Olympio (r. Argentina, 171, 1º andar, CEP 20921-380, RJ, tel. 0/ xx/ 21/ 2585-2070). As transformações da Holanda no pós-guerra são o tema deste romance do escritor Harry Mulisch (1927), já adaptado para o cinema. O longa de 1986 ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. O Choque do Real 240 págs., R$ 29 de Beatriz Jaguaribe. Ed. Rocco (av. Presidente Wilson, 231, 8º andar, CEP 20030-021, RJ, tel. 0/xx/21/ 3525-2000). Os novos códigos realistas na fotografia, no cinema e nos meios de comunicação são investigados em seis ensaios da professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Maconha, Cérebro e Saúde 176 págs., R$ 22 de Renato Malcher-Lopes e Sidarta Ribeiro. Ed. Vieira & Lent (r. Senador Dantas, 118, conjunto 407, CEP 20031-201, RJ, tel. 0/xx/21/ 2262-8314). Os pesquisadores discutem os mecanismos de ação da maconha no cérebro e no corpo, analisando o

DUPLO CLIQUE PATENTEADO

Imagine se, toda vez que você clicasse duas vezes para abrir um arquivo ou acessar um link, Bill Gates ganhasse alguns dólares a mais. Pois isso está prestes a acontecer.A Microsoft recebeu, nos Estados Unidos, a aprovação da patente do duplo clique, aquele comando que serve para acionar praticamente tudo no mundo da computação. A empresa diz ter inventado "um método que estende a funcionalidade dos botões de um computador de recursos limitados". Traduzindo: o botão do mouse, como todo botão, serve para ser apertado uma vez. Se o genial Bill Gates "inventou" que você pode apertá-lo duas vezes, ele tem direito de cobrar por isso. "Estou segura de que essa patente será anulada porque ela não é inovadora", diz Daniela Zaitz, especialista em propriedade intelectual. Os outros fabricantes americanos de software, como Adobe, IBM e Apple, também estão contando com isso. Caso contrário, eles vão ter de "inventar" um novo jeito de usar o mouse.

E o IgNobel vai para...

A seguir, alguns dos ilustres ganhadores. Gênios incontestáveis, para o bem, para o mal, ou simplesmente para o mais completo ridículo. 1991 Biologia Robert Graham, porque inventou um banco de sêmen que aceitava doações de esperma de ganhadores do outro prêmio, o Nobel (o de verdade). A idéia até parece boa, mas soa como um segregacionismo aos modos de Hitler. Além disso, o fato de ter sido gerado com o sêmen de um gênio não significa que uma criança receba como "herança" essa virtude. Paz O físico Edward Teller, por ter criado a bomba de hidrogênio americana. Teller também é o mentor do programa "Guerra nas Estrelas" de defesa espacial contra mísseis balísticos. Economia Michael Milken, operador da Bolsa de Valores de Nova York, que criou ações fantasmas e faturou milhões de dólares até ser descoberto. Por isso, foi condenado a 20 anos de cadeia e não pôde ir receber o prêmio. 1992 Medicina Uma equipe japonesa do Centro de Pesquisa Shisedo, de Yokohama, pelas valio

O Começo de Tudo - Final

QUANDO SURGIU O PÃO? Esse alimento nasceu com a própria agricultura, há cerca de 12 000 anos, quando começaram a ser cultivadas as plantas com grãos. "Os pães mais antigos provavelmente eram feitos de cevada, o primeiro cereal a ser plantado pelo homem", diz o historiador Emanuel Bouzon, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. "Os primeiros povos sumérios, na Babilônia, já tinham pão." Inicialmente seco e duro, ele passou a ser cozido após a invenção da cerâmica em 3000 a.C. Mais tarde, em 1800 a.C., os egípcios descobriram como torná-lo mais macio e saboroso. Perceberam que, depois de um certo tempo, a massa umedecida liberava gases, tornando o pão mais poroso. Fizeram um teste: misturaram parte dessa massa fermentada com uma outra fresca. Ela também fermentou. Assim, aprenderam a controlar o processo e a fazer o pão levedado ou fermentado, técnica utilizada até hoje.

O Começo de Tudo - Parte 1

  QUAL É A ORIGEM DA PIZZA? Seus criadores foram mesmo os italianos. Mas existem várias hipóteses para explicar a chegada do ancestral da pizza à Itália. A principal delas conta que, três séculos antes de Cristo, os fenícios costumavam acrescentar ao pão coberturas de carne e cebola. Só que o pão deles era parecido com o pão sírio, redondo e chato como um disco. A mistura também foi adotada pelos turcos, que preferiam cobertura à base de carne de carneiro e iogurte fresco. "Durante as Cruzadas, no século XI, o pão turco foi levado para o porto italiano de Nápoles", conta o sociólogo Gabriel Bollaffi, da USP. Os napolitanos tomaram gosto pelo petisco e foram aperfeiçoando-o com trigo de boa qualidade para a massa e coberturas variadas, especialmente queijo. Nascia, então, a pizza quase como a conhecemos hoje. Faltava só o tomate, introduzido na Itália no século XVI, vindo da América, e incorporado como ingrediente tão básico quanto o queijo. A mais antiga pizzaria que

Epicuro e Epicurismo

Os princípios enunciados por Epicuro e praticados pela comunidade epicurista resumem-se em evitar a dor e procurar os prazeres moderados, para alcançar a sabedoria e a felicidade. Cultivar a amizade, satisfazer as necessidades imediatas, manter-se longe da vida pública e rejeitar o medo da morte e dos deuses são algumas das fórmulas práticas recomendadas por Epicuro para atingir a ataraxia, estado que consiste em conservar o espírito imperturbável diante das vicissitudes da vida. Epicuro nasceu na ilha grega de Samos, no ano 341 a.C., e desde muito jovem interessou-se pela filosofia. Assistiu às lições do filósofo platônico Pânfilo, em Samos, e às de Nausífanes, discípulo de Demócrito, em Teos. Aos 18 anos viajou para Atenas, onde provavelmente ouviu os ensinamentos de Xenócrates, sucessor de Platão na Academia. Após diversas viagens, ensinou em Mitilene e em Lâmpsaco e amadureceu suas concepções filosóficas. Em 306 a.C. voltou a Atenas e comprou uma propriedade que se tornou conhecida