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Psicometria

A maturidade de uma ciência se mede, em grande parte, por sua capacidade de expressar leis em linguagem matemática e de estabelecer mecanismos dedutivos. Assim, a aplicação dos testes psicométricos,  iniciada no início do século XX, contribuiu para que a psicologia ascendesse à categoria de ciência. Psicometria é a área da psicologia que trata do desenvolvimento e da aplicação de técnicas de mensuração aos fenômenos psíquicos. As medições se fazem mediante a atribuição de valores numéricos aos comportamentos, de maneira que as diferenças de comportamento sejam representadas por variações nesses valores numéricos. Abordagem histórica. Os primeiros estudos sistemáticos de mensuração psicológica datam do final do século XIX e se desenvolveram com base na matemática das probabilidades, sob influência de duas correntes: a primeira delas que deu origem à psicofísica constituiu uma tentativa de aplicação dos métodos das ciências físicas à mente humana. A segunda, que levou à cria

Behaviorismo

  Behaviorismo é a corrente da psicologia que defende o emprego de procedimentos estritamente experimentais para estudar o comportamento (conduta), considerando o ambiente como um conjunto de estímulos. No começo do século XX, John B. Watson propôs estudar a psicologia empregando somente procedimentos objetivos para estabelecer resultados estatisticamente válidos. Este enfoque levou-o a formular a teoria psicológica do estímulo-resposta: todas as formas de comportamento podem ser analisadas como cadeias de respostas simples que podem ser observadas e medidas. Até 1950, B.F.Skinner baseou suas teorias em experiências de laboratório e não em observações introspectivas. Contudo, seu enfoque era mais radical e diferenciava-se de Watson no que dizia respeito aos fenômenos internos, como os sentimentos, que não deveriam ser elementos de estudo. Desde então, os psicólogos behavioristas se preocuparam em compreender como aparecem e se mantêm as diferentes formas de comportamento: as in

Doenças Psicossomáticas

Diversos tipos de problemas gastrointestinais, afecções dermatológicas e alterações neurovegetativas são alguns dos transtornos orgânicos que têm origem em desequilíbrios dos processos mentais. Doenças psicossomáticas são todos os processos orgânicos patológicos de origem psicológica, causados por estresse, ansiedade, depressão etc. Esses fatores determinam uma ativação inadequada do sistema neurovegetativo e das glândulas endócrinas. Sua repetição pode levar a alterações crônicas, tanto funcionais como anatômicas, dos sistemas orgânicos. A medicina moderna passou a estudar a estreita relação existente entre a esfera psíquica e o funcionamento do organismo no início do século XX, com a patologia funcional de Ernest von Bergmann e as correntes personalistas e antropológicas de Ludolf von Krehl, Richard Siebeck e Viktor Weizsäcker. A tendência a considerar o homem de forma global opôs-se à crescente especialização da medicina e sua tendência ao mecanicismo. Do ponto de vista fisiológico,

Qual é Sua Psicose?

Em clínica psiquiátrica, dá-se o nome de psicose a uma ampla variedade de perturbações graves do comportamento que revelam a existência de profundas alterações mentais. Muitos autores identificam psicose com doença mental em sentido estrito e estudam à parte as neuroses, as psicopatias de inadaptação e as anormalidades de origem genética ou traumática. O termo psicose designa genericamente os processos mórbidos de desintegração da personalidade, com grave desajustamento do indivíduo ao meio social. Corresponde, até certo ponto, ao conceito popular de loucura. O juízo operação pela qual se afirma ou se nega a relação entre duas idéias, ou se aplicam os conceitos de falso e verdadeiro é a função mental tipicamente alterada em todas as psicoses. Nos psicóticos, essa função está tão alterada que suas elaborações se tornam evidentemente absurdas, grosseiramente divergentes não só das experiências e idéias das demais pessoas, mas também daquelas que o paciente apresentava antes de adoec

Etimologia da palavra psicologia

lat.cien. psychologia (criado no sXVI), de psic(o)- + -logia; segundo AGC, voc. criado por Melanchthon (1497-1560), vulgarizado no fim do sXVI por Goclenius de Marburg; cp. fr. psychologie (1588) 'ciência da aparição dos espíritos', (1690) 'parte da filosofia que trata da alma, suas faculdades e suas operações' e ing. psychology (1653) 'ciência da mente e do comportamento'; f.hist. 1836 psychologia

Dicionário Houaiss: Psicologia

n substantivo feminino 1 Rubrica: psicologia. ciência que trata dos estados e processos mentais 2 Rubrica: psicologia. estudo do comportamento humano ou animal 3 conjunto dos traços psicológicos característicos de um indivíduo ou de um povo, uma comunidade, uma geração etc. Ex.: 4 curso universitário onde se ensinam os principais ramos da psicologia, bem como ciências afins, e que forma o psicólogo Ex.: aluno de p. 5 atividade psicológica ou mental característica de uma pessoa ou situação 6 capacidade inata ou aprendida para lidar com outras pessoas, levando em conta suas características psicológicas; tato, compreensão, jeito Ex.: é preciso p. para lidar com delinqüentes 7 análise ou estudo psicológico de um livro, uma obra de arte, um fato, um fenômeno, uma característica de algo etc. Ex.:

Psicologia Infantil

Infantil, Psicologia 1 INTRODUÇÃO É o estudo do comportamento infantil que inclui características físicas, cognitivas, motoras, lingüísticas, perceptivas, sociais e emocionais, desde o nascimento até a adolescência. As duas questões básicas para os psicólogos infantis são: determinar como as variáveis ambientais (o comportamento dos pais, por exemplo) e as características biológicas (as predisposições genéticas) interagem no comportamento e estudar como essas mudanças se relacionam e influem mutuamente. 2 ESTUDO CIENTÍFICO No século XIX, a teoria da evolução de Darwin impulsionou o exame científico do desenvolvimento infantil. O instinto de sobrevivência das muitas espécies animais estimulou o interesse pela observação das crianças, para identificar as diferentes formas de adaptação ao ambiente e o peso da herança em seu comportamento. Em 1916, Lewis Terman introduziu o teste de inteligência (teste de Stanford–Binet), que conduziu a uma série de estudos sobr