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Emilio Mira y López

Mira y López, Emílio Emilio Mira y López (1896-1964), psicólogo e psiquiatra espanhol, ocupou a primeira cátedra de psiquiatria da Universidade Autônoma de Barcelona. Nascido na ilha de Cuba, em pouco tempo mudou-se para a cidade de Barcelona. Lá estudou medicina e realizou uma grande obra antes de exilar-se com o fim da Guerra Civil. Emigrou primeiro para a Inglaterra e mais tarde para a América do Sul, estabelecendo-se no Brasil onde permaneceu até sua morte. Foi a alma da psicotecnia catalã até a guerra e, por causa de seu exílio forçado, converteu-se na figura central do desenvolvimento da psicologia e psiquiatria sul-americanas. Merecem destaque seus trabalhos experimentais, os primeiros feitos na Espanha, seu legado técnico ao psicodiagnóstico miokinético (PMK) e a análise da psicologia de guerra. O PMK é uma prova experimental que gozou de uma grande difusão e que estabelece uma forte conexão entre vida mental e corporalidade. Na fundamentação teórica deste

Psique en suelo de C.U.C.S. Psicología, Guadalajara

Psique en suelo de C.U.C.S. Psicología, Guadalajara , upload feito originalmente por Pablo Caballero. .

QUEM FOI JACK, O ESTRIPADOR?

Foi o primeiro serial killer dos tempos modernos, mas sua identidade jamais chegou a ser descoberta. Esse pseudônimo foi atribuído ao assassino que matou pelo menos cinco prostitutas em Londres, na Inglaterra, entre agosto e novembro de 1888. "O nome Jack, o Estripador, surgiu em cartas enviadas à polícia. A publicação de algumas dessas cartas, na esperança de que alguém reconhecesse a caligrafia, aumentou a fama do assassino", afirma o historiador Robert Haggard, da Fundação Thomas Jefferson, em Charlottesvile, nos Estados Unidos. Nunca foi provado se as cartas foram realmente escritas pelo criminoso ou por alguém querendo passar um trote. O sinistro apelido "Estripador" se justificava pelo fato de as vítimas serem mutiladas e terem suas vísceras expostas. O fato de os assassinatos não terem sido elucidados provocou a renúncia do comissário de polícia de Londres. Levantou-se também a suspeita de que a polícia estaria ocultando informações para proteger o criminoso,

LOUCO, EU?

David Rosenhan resolveu fingir-se de louco. Em 1972, ele se dirigiu a um hospital psiquiátrico americano alegando escutar vozes que lhe diziam as palavras "oco" "vazio" e o som "tum-tum". Essa foi a única mentira que contou. De resto, comportou-se de maneira calma e respondeu a perguntas sobre sua vida e seus relacionamentos sem mentir uma única vez sequer. Outros oito voluntários sãos fizeram a mesma coisa, em instituições diferentes. Todos, exceto um, foram diagnosticados com esquizofrenia e internados. Assim que foram admitidos, os pacientes passaram a agir normalmente. Observavam a tudo e faziam anotações em suas cadernetas. No começo, as anotações eram feitas longe do olhar dos funcionários, mas logo eles perceberam que não havia necessidade de discrição. Médicos e enfermeiros passavam pouquíssimo tempo com os pacientes e nem ao menos respondiam às perguntas mais simples. "Apesar de seu show público de sanidade, nenhum deles foi reconhecido"

A TERAPIA DA RAZÃO PURA

Nas quartas-feiras de manhã, quando não chove, Carmen Nascimento, e Ana Maria, caminham juntas pelas alamedas do Parque da Redenção, em Porto Alegre. Quem vê as duas mulheres jamais imaginaria que não se trata de um passeio, mas de uma sessão de terapia. Carmen, funcionária de um sindicato, sofre de depressão, e Ana Maria é a sua terapeuta. Psiquiatra? Psicanalista? Não. Ela é uma filósofa. "É como uma amiga", elogia Carmen, que afirma ter melhorado depois que iniciou o tratamento, há quatro meses. "Com ela, eu me sinto em casa." A filosofia clínica, como é chamado esse tipo de terapia, está ganhando adeptos no Brasil depois de se espalhar pelos Estados Unidos e pela Europa, onde surgiu, no início da década de 80. É um tratamento alternativo altamente controvertido, pois coloca indivíduos que podem ter problemas sérios na mão de profissionais sem formação específica. Por isso, é preciso cuidado. Os filósofos-terapeutas, como se autodenominam, não receitam remédios,

O QUE É FILOSOFIA ESCOLÁSTICA?

É uma corrente filosófica nascida na Europa da Idade Média, que dominou o pensamento cristão entre os séculos XI e XIV e teve como principal nome o teólogo italiano São Tomás de Aquino. "Uma das contribuições mais importantes de São Tomás foi ter realizado uma releitura da obra de Aristóteles dentro de uma perspectiva cristã", afirma o filósofo Marcelo Perine, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Com essa releitura, o pensador italiano tentou conciliar razão e fé, acreditando que não havia contradição entre elas, pois ambas vinham de Deus. Essa concepção é muito bem expressa por uma velha máxima sua: "Crer para poder entender e entender para crer." São Tomás de Aquino dividiu o conhecimento humano em dois. O conhecimento sobrenatural seria aquele ensinado pela fé, como a aceitação da Trindade Divina, ou seja, Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. Já o conhecimento natural viria à luz da razão, como os teoremas matemáticos. A corrente escolásti