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Reflexão Quadrimestral

Roland Barthes

Barthes, Roland (1915-1980), ensaísta e semiólogo francês, nascido em Cherbourg. A originalidade de seu pensamento – cujo percurso atípico sempre o manteve de certo modo à margem das instituições universitárias tradicionais na França – irradiou-se muito além dos seminários que ele dirigia em Paris e do círculo de seus discípulos. Sociólogo, ele foi também, nos anos 50, uma das figuras maiores da “nova crítica”. Roland Barthes foi uma criança frágil, ameaçado, segundo seus próprios termos, pelo “tédio, a vulnerabilidade e a aptidão ao desespero”. Órfão de pai, foi criado por sua mãe em Bayonne, onde começou seu curso primário. Mudou-se para Paris com oito anos, ali continuou seus estudos no Liceu Montaigne, depois no Louis-le-Grand. Atingido por uma primeira crise de tuberculose, internou-se numa clínica de repouso nos Pireneus em 1935, ingressando, em seguida, na Faculdade de Letras onde fez a licenciatura. Várias recaídas da tuberculose o obrigaram, no entanto, a i

Ortega y Gasset

Ortega y Gasset, José (1883-1955), filósofo e ensaísta espanhol. Sua primeira obra, As meditações do Quixote (1914), reflete a influência de Immanuel Kant. Até 1920 seus textos se orientavam para a análise dos comportamentos sociais das massas. Nesta fase destacam-se as obras Espanha invertebrada (1921), O tema de nosso tempo (1923) e sobretudo, A rebelião das massas (1930). Posteriormente, Ortega y Gasset iniciou uma nova etapa refletida nas obras Reflexões em torno de um centenário (1929), Em torno de Galileu (1933), Idéias e crenças (1940) e História como sistema (1941). Fundou o jornal El Sol e as publicações España (1915) e Revista de Occidente (1923). Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002.   © 1993-2001 Microsoft Corporation.  Todos os direitos reservados.

Entrevista do Bimestre: Steve Crocker

O sr. estava no grupo que fez a primeira conexão da Arpanet. Como foi isso? A Arpanet começou com quatro lugares. O primeiro deles foi a UCLA e eu fazia parte do grupo na UCLA. Com outros colegas, trabalhamos no primeiro conjunto de protocolos e em todo processo de criar protocolos. Por que a Arpanet foi criada? O Departamento de Defesa dos Estados Unidos tinha muitos computadores de uso militar e eles tinham a necessidade de transferir informações de um para outro. Experimentos anteriores, com dois ou três computadores, não foram muito bem. Eles sabiam que tinham de continuar tentando para conseguir algo que funcionasse razoavelmente bem. A Arpanet foi um esforço para conectar tipos diferentes de computadores. Uma coisa importante é que os computadores eram fabricados por empresas diferentes e tinham sistemas operacionais diferentes. Os computadores estavam em lugares diferentes e eram gerenciados por organizações diferentes. Sabíamos que era importante conectar esses computado

Coincidências?

Entrevista do Mês: Pedro Bial

UOL - Você vai estrear a segunda temporada do "Na Moral" com um tema bastante difícil, que é o debate sobre drogas. Como mediador, você costuma se posicionar sobre os temas no ar? Pedro Bial  - O tema é controverso e o debate foi muito intenso e rico. Recebemos pessoas de posições e opiniões bem diferentes e é essa a proposta maior do Na Moral: discutir um assunto apresentando o máximos de pontos de vista diferentes sobre ele. Nunca deixei de apresentar o meu ponto de vista sobre os assuntos do programa e desta vez não será diferente. Você mora no Rio de Janeiro e vê mais de perto a violência originada pelo tráfico: é a favor da legalização das drogas? Por quê? É inevitável concluir que o combate às drogas como existe hoje é uma guerra sem fim, que gera inúmeras vítimas, dos dois lados do combate. É necessário repensar a política de drogas e isso já está acontecendo não só no Brasil como em diferentes países. Mais do que isso, você precisa assistir ao programa para sab

Entrevista da Quinzena

Folha - A que o sr. atribui as manifestações das últimas semanas no Brasil? Manuel Castells -  Eu não interpreto os movimentos, e sim observo o que os movimentos dizem sobre suas motivações. Começou contra o aumento das tarifas, e depois a tarifa zero, porque a mobilidade é um direito universal. A isso se somam as demandas sobre educação e saúde, bens essenciais para a vida das pessoas e que não são são atendidos nem pelo mercado nem pelo Estado, na proporção do crescimento econômico que tem tido o Brasil. Eles dizem "não são os centavos, são nossos direitos". Ou seja, os jovens sentem que as instituições e os políticos não respeitam seus direitos nem oferecem canais de participação. Por isso têm que sair à rua, e a presidenta Dilma Roussef está de acordo. Além disso, a corrupção política é um insulto à dignidade cidadã. O sr. acredita que as manifestações poderiam ter acontecido se não existissem as redes sociais? Não. As redes sociais são o espaço público no qual, no n