Lilian Celiberti e Universindo Díaz, sequestrados no Rio Grande do Sul por militares uruguaios, são libertados depois de quatro anos nos cárceres do Uruguai. PARA SABER MAIS: Passaram-se QUARENTA ANOS do momento em que, na rodoviária de Porto Alegre, a polícia brasileira prendeu a uruguaia Lilián Celiberti. Depois daquele dia, a então militante de oposição à ditadura do Uruguai (1973-1985) foi torturada, presenciou a prisão dos filhos e foi separada deles. Levada para Montevidéu, foi condenada a cinco anos de prisão e conseguiu sobreviver. Para quem espera dela um relato carregado de comoção, com voz embargada e revanchista, Lilián se mostra uma mulher serena, obstinada e, sobretudo, consciente de sua tarefa política. Em entrevista concedida à Carta Maior , ela conta que hoje trabalha na Articulação de Organizações Feministas do Mercosul e se descreve como uma “militante dos direitos das mulheres, dos afrodescendentes, dos direitos humanos”. E é nessa luta pelos direitos humanos
Aqui, Agora e Sempre...o Norte é o Oriente.