Pular para o conteúdo principal

Postagens

Sunset

http://flic.kr/p/m1zm8z

AOC

http://flic.kr/p/m1m7fD

BBM

http://flic.kr/p/kYffCg

#McCartney

http://flic.kr/p/kWPndr

Rua Adriel A. Goncalves

http://flic.kr/p/kTSA85

Jogos Vorazes

#Vida

http://flic.kr/p/kP41ht

Green Manalish

http://flic.kr/p/kLCqwx

Grupon

http://flic.kr/p/kHBF6H

Artigo: Cony

Cada cidade tem, mais ou menos, o Carnaval que merece. No Paraná, o Carnaval é alegre. Em Recife e Olinda, predominam a tradição, a festa burilada pelas troças, os maracatus. Mas meu assunto é o Rio: aqui nasci e vivo, aqui pretendo morrer. A pichação é livre: trata-se do pior Carnaval do mundo. Tirante a folia, que inundam as ruas e salões, o que sobrou foi tristeza e aflição de espírito. Acontece que me canso de ser humano e já estou enjoado de alegria, tanto a espontânea, sadia e varonil pela glória do Brasil --como é a alegria baiana, quanto a industrializada, careta e debochada que explode no Rio. No fundo, dão na mesma. Fui ao Jardim da Saudade, lá nos fins do Rio, onde o subúrbio acaba e começa o nada. Era aniversário da morte de minha mãe, e eu acordei pensando nela. Levei-lhe flores, "restos arrancados da terra", segundo o soneto machadiano, e me perdi pelas ruas do subúrbio que não mais conheço. E vi um Carnaval que ainda perdura ao longo dos trilhos da Cen