Antony Gormley, o artista britânico que espalhou 31 esculturas moldadas a partir do próprio corpo pelo centro de São Paulo, disse nesta quinta (10) em palestra no Centro Britânico Brasileiro que suas obras são uma espécie de "acupuntura" no tecido urbano. No topo de prédios no vale do Anhangabaú, praça do Patriarca e outros pontos do centro, seus homens metálicos lembram suicidas solitários prestes a despencar no meio da multidão. "Essas esculturas provocam uma espécie de acupuntura na complexa matriz de uma grande cidade", disse Gormley. "Elas reativam nossa relação com tudo aquilo que é palpável, visível e ao mesmo tempo com o que só pode ser imaginado." Gormley relembrou experiências passadas com esse mesmo grupo de obras. Quando instaladas ao longo do Tâmisa, em Londres, o artista diz ter visto nelas um caráter "lírico, pacífico". Espalhadas por arranha-céus de Nova York, elas provocaram uma sensação de "pânico" e "desespero&
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