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Esforço adicional

  Ouve-se a reclamação em toda parte, sejam os advogados defensores ou não dos acusados na ação penal 470. A despeito de toda a consistência de argumentação transmitida ao vivo pela televisão, alegam desrespeito ao "devido processo legal". Falam em "absurdos" sem apontar precisa e incontestavelmente quais desatinos estariam sendo cometidos. Tampouco conseguem explicar o que esperavam que o STF fizesse diante de todos os atos e fatos presentes nos autos, e pelo relator perfeitamente concatenados. Subjacente às inflamadas alusões à agressão ao Estado de direito, parece mesmo haver o temor de que o rigor na aplicação da lei torne daqui em diante mais difícil o trabalho das defesas tão acostumadas à supervalorização de formalidades quando o figurino dos réus é o do colarinho branco. Prova de que esperavam atuar em zona de conforto foi a fragilidade da argumentação apresentada no início do julgamento. Confiantes, os advogados não entraram no jogo à altura do enfrentament

Pele de cordeiro

  Tanta amenidade causou certo estranhamento. Não houve a esperada ordem à reação aguerrida contra as sentenças nem um chamamento a ataques ao "tribunal de exceção", como levavam a crer declarações de simpatizantes e militantes desde que se desenhou a condenação. Dirceu limitou-se a fazer dois discretos discursos orientando o partido a adiar quaisquer atos de contra-ataque até a conclusão das eleições municipais. "Agora o que interessa é o segundo turno, vamos às ruas, à luta", conclamou. Nada há de estranho na atitude que, antes, revela destreza e estratégia. Dirceu percebe que o PT corre o risco de afugentar o eleitorado se hostilizar o Supremo Tribunal Federal nesse momento. Se contestar com virulência, desconfiança e desqualificação uma instituição que vem sendo celebrada como instrumento de redenção à ancestral impunidade e lançar suspeitas sobre ministros tratados nas ruas como heróis, flertará com o perigo de despertar sentimentos fortes de antipetismo adorme

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Segundo round: Obama x Mitt Ronney

  A vitória eventual (valha-nos Deus) de um sujeito como Mitt Romney e seu vice coloca no poder tudo de perigoso que a direita tem nos seus 'chás envenenados', os 'tea parties' que desejam recolocar a nação no século 18, sob o pretexto de voltar à velha religião dos fundadores puritanos. Os republicanos têm o mesmo pavor do mundo moderno que os islamitas e cantam como eles: "Gimme that old time religion." E o perigo aumenta depois que Obama teve um mau desempenho no primeiro debate, em parte por narcisismo, pois estava "se achando", e em parte por ingenuidade, achando que ideias verdadeiras impressionam os eleitores americanos. Mitt, bem treinado por sua equipe, despejou um discurso de mentiras com altivez e articulação, com sua cara perfeita para presidente, seu rosto "mix" de Clinton com Kennedy, cabelo grisalhos, olhos úmidos e um sorriso irônico nos lábios, tudo estudado para arrasar Obama, que a seu lado parecia um vendedor de amendoim

SIP dirige críticas a governos populistas

  A preocupação com as ameaças à liberdade de imprensa no continente foi a principal tônica dos discursos da cerimônia oficial de abertura da 68.ª Assembleia-Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), na segunda-feira, 15, em São Paulo. Foram especialmente destacadas as ameaças que partem de governos populistas. Em seu pronunciamento, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinalou: "Creio que o populismo, com viés autoritário, representa hoje nas Américas a maior ameaça, não só à liberdade de imprensa, mas também à sua raiz mais ampla, que é a liberdade de expressão." O governador disse ainda que abusos da imprensa, quando existirem, não devem ser combatidos com a supressão da liberdade. "Abusos da imprensa – e eles ocorrem – se combatem com mais liberdade, não com menos. Se combatem, quando de fato existem, com juízes de verdade, no Judiciário". O presidente do comitê anfitrião da SIP, Júlio César Mesquita, membro do Conselho de Administração do  Grupo Est