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Feliz 2020!

 

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Chico Bento

A derrota da Seleção e a de Bolsonaro

  Se a Seleção Brasileira for campeã, haverá ainda mais gente de peito estufado. Torço para que aconteça Sempre temi pelo dia em que isto aconteceria: a população demonstrar mais serenidade, bom senso e objetividade do que parcela considerável dos analistas políticos. Temia porque a "catchiguria" ainda tem lá a sua responsabilidade na formação da opinião e, em tese ao menos, dispõe de instrumentos para avaliar com mais precisão a realidade. Afinal, uma de suas tarefas é tentar revelar a essência sob a aparência das coisas, de sorte que o "véu diáfano da fantasia" (Eça) não esconda "a nudez forte da verdade". Sempre temi, sim, por este momento, mas também não sou do tipo que lamenta a sorte do mundo: bem-vindo, povão, às luzes! Já estava na hora de aposentar os que insistem em cegá-lo com a clareza das ideias mortas. Ah, os iluministas mequetrefes de anteontem! Enigmático? Nem tanto. Pesquisa Datafolha publicada na edição de quinta-feira (3) desta  Folha  d

“Os Pestanas e o terrorismo do PT”

  Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil, confessou a esta Folha, em entrevista publicada na quarta-feira, que o governo segura as tarifas para controlar a inflação. Chamou tal prática de “política anticíclica”, o que certamente deixou de cabelo em pé economistas gregos e troianos, guelfos e gibelinos, liberais e desenvolvimentistas, carnívoros e herbívoros. A originalidade de seu pensamento econômico sempre foi assombrosa. Estou certo de que, ao fazer a revelação, experimentou no cérebro o mesmo frêmito que Pestana, a personagem de Machado de Assis de “Um Homem Célebre”, experimentava na ponta dos dedos quando sentia que a grande obra estava a caminho –a definitiva, aquela que o alçaria ao panteão dos gênios… E, no entanto, coitado do Pestana!, lá lhe saía mais uma polca. Seguiu até o fim da vida condenado a fazer… polcas! O Pestana da Dilma julgou que estava tendo uma grande ideia: “Agora levo as oposições para o ringue, faço-as defender a correção de tarifas de combustíveis e en

Políticas do Sexo – Gayle Rubin

  Dois ensaios de referência fundamental para os estudos de gênero e sexualidade são reunidos e publicados neste volume. O tráfico de mulheres foi publicado em 1975, sob o impacto da tradução de Lévi-Strauss e da crescente presença do marxismo e da psicanálise no meio acadêmico estadunidense, num período em que as ciências humanas afirmavam que a desigualdade não era natural (mas social), e a antropologia se questionava sobre a universalidade da opressão das mulheres. Revendo e problematizando autores canônicos – Marx e Engels, Lévi-Strauss, Freud e Lacan – Rubin utiliza pela primeira vez o termo gênero num texto de teoria antropológica, afirmando a existência de um sistema de sexo-gênero, associado à própria passagem da natureza para a cultura. Ela critica e questiona a heterossexualidade implícita no raciocínio desses autores – como a presença de um tabu anterior ao do incesto, o da homossexualidade na teoria de Lévi-Strauss. Numa linguagem acessível para não antropólogos, Rubin argu

ROSQUINHA MACIA-SEM SOVAR,SUPER FACIL.