Numa manhã de frio típica do clima canadense, 90 moradores de Toronto vencem a chuva e o vento cortante para assistir a mais um culto evangélico. Todos os domingos, o prédio de interior austero é palco de 1h30 de culto, durante o qual o público ouve sermões sobre os dilemas da vida moderna, canta e promove ações comunitárias. Apesar da rotina comum a qualquer congregação, o local esconde uma improvável rebelião, que pode alterar para sempre a forma como os canadenses lidam com a espiritualidade. Durante todo o culto, ouve-se a palavra amor 43 vezes. Mas não há qualquer menção a Deus. Isso é assim desde que Gretta Vosper, pastora responsável pela comunidade, assumiu ser ateia. Todos os objetos religiosos foram removidos dali. A única cruz em seu interior foi escondida por uma série de feixes de pano coloridos, que formam uma espécie de arco-íris suspenso. Também não há mais orações ou citações bíblicas. Apenas uma conversa em que Vosper faz perguntas e convoca seu público a dividir ex
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