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Quer emagrecer? Sua meta de perda de peso provavelmente está errada

  Você marca consulta com um profissional da área da saúde e o que ele faz? Te pesa e dá uma sentença: “você precisa perder tantos quilos!” Mas de onde ele tirou esse número? Vou te explicar e esclarecer por que   provavelmente o cálculo está errado . Algumas décadas atrás foi criada uma regra segundo a qual mulheres adultas tinham que pesar cerca de 10 a 20 kg a menos do que sua estatura, já os homens deveriam seguir o mesmo número da altura. Por exemplo: uma mulher de 1,70m de estatura deveria pesar entre 50 e 60kg, enquanto um homem com 1,70m deveria pesar perto de 70kg. Até hoje atendo pacientes que me trazem essa referência, mas esses valores não têm qualquer embasamento científico e são tão absurdos que nem vale a pena discuti-los. Minha única dica é: esqueça essa regrinha e, se escutar algum profissional da área da saúde fazendo essa conta, fuja! Uma das contas mais comuns que alguns profissionais fazem é baseada no IMC, o índice de massa corporal (para calcular o seu,  clique a

Na ponta do lápis: como a escrita pode ajudar no autoconhecimento

  Fernanda Rena tem 45 anos e escreve   diários   desde os nove. Volta e meia, relê alguns trechos e se dá conta do quanto mudou desde então e do que continua igual.“Faz parte da minha rotina olhar diários antigos. Fazendo isso sei, por exemplo, que a minha vida inteira eu me preocupei com determinadas coisas. Sempre fui muito perfeccionista, me cobrava. No colégio, era a prova. No trabalho, achava que não ia dar conta”, diz a jornalista, editora do jornal do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo Fernanda, o hábito de fazer diários permite ir aprendendo a dimensionar a importância que ela dá aos acontecimentos da vida. “Quando leio, eu me pergunto ‘como fiquei tão nervosa por causa de tal coisa?’.” Escrever pode ajudar a se conhecer, dizem os especialistas. O exercício de botar para fora pensamentos e emoções abre a possibilidade de perceber características pessoais e de se fazer uma reflexão sobre si mesmo e sobre o mundo ao redor. A escritora Ana Holanda viu isso ocorrer com o

Por que nos emocionamos quando ouvimos música?

  m 1974, a cantora   Elis Regina   comentou com   Gilberto Gil   que tinha dificuldade de alhear-se do sentimento que uma canção carrega. Gil, então, fez e entregou para que ela gravasse   O Compositor Me Disse . Por meio da letra, Gil aconselhava a cantora a se ligar na respiração – a parte técnica do canto – e não se entregar ao que a letra dizia. O próprio compositor percebeu que Elis não teve êxito. Sentia-a tensa e emocionada conforme a gravação avançava. Djavan  também falou da força de uma canção em  Seduzir  (1980): “Cantar é mover o dom/ Do fundo de uma paixão, seduzir/ As pedras, catedrais, coração”. De Nietzsche vem a frase: “A vida sem a  música  é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio”. E mais. Além de atribuir a essa arte uma importância para a vida e o pensamento humano, em seu livro  O Nascimento da Tragédia  o filósofo escreveu: “Somente a partir do espírito da música entendemos a alegria diante do aniquilamento do indivíduo”. Música  é emoção, sentime

Teoria da autodeterminação: por que autoconhecimento é a melhor ferramenta para encontrar motivação

  No início do ano, muita gente naturalmente pensa nas metas para os próximos meses. E, ao fazer isso, vale a pena prestar atenção não só nos desafios em si, como também nos motivos que nos levam a persegui-los. Digamos que você esteja planejando escrever um romance, por exemplo. Você pretende escrever pelo puro prazer de criar um mundo de ficção habitado por personagens curiosos? Ou por que você adora literatura e quer deixar uma contribuição valiosa para a cultura? Talvez você queira simplesmente provar para si mesmo que é capaz de ter um livro publicado. Ou quem sabe você anseie pela fama, e escrever um best-seller pareça um ótimo caminho para reconhecimento. A teoria da autodeterminação afirma que cada uma dessas questões representa uma fonte diferente de motivação com consequências distintas —boas e ruins— para o nosso desempenho e bem-estar. As pesquisas indicam que, escolhendo as metas certas, pelas razões certas, você será mais engajado e determinado, obtendo maior satisfação c

Futebol

🟢 FUTEBOL NA TV 🟢 🌐 AFC Champions League ⚽️ Kawasaki Frontale X Bangkok Glass ⏰ 07:00h, 7/11/2023 📺 STAR+ 🔗 Descubra outros jogos com o nosso app, acesse: https://futebolnatv.com.br/aovivo/kawasaki-frontale-x-bangkok-glass-07-11-2023.html Enviado do meu iPhone

Emma Watson diz ser fanática do sexo kink

  A comunicação é a chave para se divertir durante o sexo com jogos, fantasias e brinquedos. Emma Watson, atriz que interpretou Hermione nos filmes de Harry Potter, diz ser fanática pela cultura kink, que contempla essas práticas e o que mais o desejo permitir. O termo kink é traduzido como "torção" e traz a ideia de algo que está paralelo ao convencional, segundo a sexóloga Michelle Sampaio. Então, sexo kink é fetiche? Não. A grande diferença é que o fetiche é quando algo precisa estar envolvido na relação para que a pessoa tenha prazer. No kink, a pessoa gosta de experimentar o diferente, não necessariamente precisa do diferente para se excitar. Você pode ser uma pessoa que precisa que alguém te veja em um ato sexual para ter prazer e isso será um fetiche. Se você só quis, esporadicamente, viver a sensação e não depende daquilo, está mais ligado ao sexo kink. Uma relação kink contempla o uso de práticas, conceitos e fantasias sexuais não convencionais. Entre essas práticas

Umberto Eco: filme joga luz sobre gostos excêntricos, vida familiar e desprezo por telefone celular

  “Ser intelectualmente curioso é estar vivo”,   Umberto Eco   disse certa vez. O pensador italiano, que morreu em 2016, era professor, romancista – escreveu, de forma notável e ao mesmo tempo inescapável,   O Nome da Rosa   – semioticista, colunista e conhecedor dos arcanos. Ele também transmitia um certo humor ao ler e pensar sobre o mundo e a literatura, uma noção de que a erudição poderia ser não apenas edificante, mas também divertida. Umberto Eco: A Library of the World , inédito no Brasil, celebra o homem e suas muitas estantes, mas é seu apelo simbólico que se destaca acima de tudo. O  documentário de Davide Ferrario  mostra a fisicalidade dos livros, com bibliotecas de Torino, Itália, a Tianjin, China, antes de entrar nos interesses ecléticos de Eco, com gracejos e insights sobre a memória e o ruído da modernidade. A paixão de Eco pelo cânone literário é clara, mas ouvimos mais sobre suas andanças por algumas de suas esquisitices favoritas, como Athanasius Kircher, um estudios