"Pense positivo". "Tudo tem seu lado bom". "Aprenda a ver o copo meio cheio, em vez de meio vazio". Freqüentemente pessoas nos dizem essas frases quando tentam nos ajudar a superar uma situação adversa, mas não entendemos seu significado, nem damos muita confiança porque "é fácil dar conselhos quando se está bem".
Agora, a ciência está demonstrando que ativar as zonas cerebrais do bem-estar, eliminar os pensamentos negativos de nossa cabeça, acalmar a mente, analisar nossos padrões intelectuais e substituir as idéias e emoções que nos fazem sofrer por outras que nos abram caminhos, como acontece durante a meditação, nos faz mais felizes e equilibrados.
Uma longa pesquisa americana com monges budistas mostrou que meditar regularmente gera novas conexões neuroniais, permite o alcance de níveis de consciência pouco comuns e, inclusive, muda a forma como o cérebro trabalha.
Essas são as mais recentes conclusões de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). Dirigido pelo neurocientista Richard Davidson, desde 1992 esse grupo leva a cabo um estudo em colaboração com o Dalai Lama e outros monges budistas muito experimentados na meditação.
Segundo esse trabalho, os monges budistas que praticam meditação há muito tempo apresentam uma grande atividade numa região do cérebro situada exatamente atrás da parte esquerda da testa, no córtex pré-frontal esquerdo.
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