Dinheiro, qualquer meio de câmbio
aceito para o pagamento de bens e serviços e para amortização de dívidas. Serve
também como medida de valor econômico relativo. O número de unidades monetárias
necessárias para a compra de um bem é denominada preço.
Suas funções como elemento de câmbio e medida de valor facilitam o
intercâmbio dos bens e serviços e a especialização da produção. Sem a utilização
do dinheiro o comércio seria reduzido à troca direta de um bem por outro.
As espécies mais importantes são: o dinheiro material, o dinheiro
creditício e o dinheiro fiduciário. No primeiro caso o valor é do material de
que é feito. Os principais materiais utilizados nesta espécie de dinheiro são o
ouro, a prata e o cobre. O creditício consiste no papel avaliado pelo emissor,
seja por um governo ou por um banco, para pagamento do valor equivalente em
metal. O papel moeda, não conversível em nenhum outro tipo de dinheiro e cujo
valor está fixado meramente por um decreto governamental, é o que se conhece
como dinheiro fiduciário e que corresponde à maior parte das moedas em
circulação.
O dinheiro básico de um país, ao qual se podem converter outra formas
de dinheiro e que determina o valor de outros bens, denomina-se padrão
monetário. Os padrões modernos têm sido ou um bem, principalmente ouro ou prata
(padrão ouro), ou padrões fiduciários. As cédulas bancárias são fabricadas com
um papel especial de alta qualidade, com marcas d'água, tiras metálicas e outros
mecanismos que dificultam a falsificação.
As moedas fabricadas com uma liga de ouro e prata apareceram pela
primeira vez no século VI a.C. Tanto os monarcas como os aristocratas, as
cidades e as instituições começaram a cunhar moedas com seu sinete de
identificação para garantir a autenticidade do valor metálico da moeda.
Por volta do século IX, o papel moeda foi introduzido pela primeira vez
na China. Apareceu no Ocidente no século XVI e tornou-se popular no decorrer do
século XVIII, porém continuou sendo dinheiro creditício, emitido sob o respaldo
de depósitos de ouro e prata. Nos finais do século XIX, a queda do valor do ouro
acarretou a criação de um padrão de ouro internacional, com o qual todas as
moedas podiam ser trocadas, e o valor do dinheiro (mais que os preços) eram
fixados pela paridade da moeda com o ouro. Quase todos os governos suspenderam a
conversibilidade de sua moedas durante a I Guerra Mundial. Na atualidade todas
as moedas são dinheiro fiduciário.
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