A razão da máquina Mas eu me lembro que uma vez, em frente a um bar em Savage, no Estado de Minnesota, num dia de calor infernal, quase me traí. Ficamos no bar mais ou menos uma hora e quando saímos as motos estavam tão quentes que quase nem se podia sentar nelas. Eu ligo a minha e quando estou prontinho para sair vejo o John acionando repetidamente o pedal do kick. O fedor de gasolina é tão forte que se diria estarmos ao lado de uma refinaria. Eu digo isso, achando que é suficiente para informá-lo de que o motor está afogado. - Também estou sentindo o cheiro - confirma ele, continuando a quicar. E fica ali, quicando, quicando, saltando e quicando, e eu sem saber mais o que dizer. Por fim, ei-lo todo esbaforido, com a cara pingando de suor, sem poder tentar mais nem uma vez. Sugiro, então, que retire as velas para que elas sequem e os cilindros arejem, enquanto a gente toma outra cerveja. Ah! meu Deus! E não é que ele não queria se dar a todo aquele trabalho?! - Mas que trabalho? - Ah,
Aqui, Agora e Sempre...o Norte é o Oriente.