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Mostrando postagens com o rótulo Literatura

Na ponta do lápis: como a escrita pode ajudar no autoconhecimento

  Fernanda Rena tem 45 anos e escreve   diários   desde os nove. Volta e meia, relê alguns trechos e se dá conta do quanto mudou desde então e do que continua igual.“Faz parte da minha rotina olhar diários antigos. Fazendo isso sei, por exemplo, que a minha vida inteira eu me preocupei com determinadas coisas. Sempre fui muito perfeccionista, me cobrava. No colégio, era a prova. No trabalho, achava que não ia dar conta”, diz a jornalista, editora do jornal do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo Fernanda, o hábito de fazer diários permite ir aprendendo a dimensionar a importância que ela dá aos acontecimentos da vida. “Quando leio, eu me pergunto ‘como fiquei tão nervosa por causa de tal coisa?’.” Escrever pode ajudar a se conhecer, dizem os especialistas. O exercício de botar para fora pensamentos e emoções abre a possibilidade de perceber características pessoais e de se fazer uma reflexão sobre si mesmo e sobre o mundo ao redor. A escritora Ana Holanda viu isso ocorrer com o

Umberto Eco: filme joga luz sobre gostos excêntricos, vida familiar e desprezo por telefone celular

  “Ser intelectualmente curioso é estar vivo”,   Umberto Eco   disse certa vez. O pensador italiano, que morreu em 2016, era professor, romancista – escreveu, de forma notável e ao mesmo tempo inescapável,   O Nome da Rosa   – semioticista, colunista e conhecedor dos arcanos. Ele também transmitia um certo humor ao ler e pensar sobre o mundo e a literatura, uma noção de que a erudição poderia ser não apenas edificante, mas também divertida. Umberto Eco: A Library of the World , inédito no Brasil, celebra o homem e suas muitas estantes, mas é seu apelo simbólico que se destaca acima de tudo. O  documentário de Davide Ferrario  mostra a fisicalidade dos livros, com bibliotecas de Torino, Itália, a Tianjin, China, antes de entrar nos interesses ecléticos de Eco, com gracejos e insights sobre a memória e o ruído da modernidade. A paixão de Eco pelo cânone literário é clara, mas ouvimos mais sobre suas andanças por algumas de suas esquisitices favoritas, como Athanasius Kircher, um estudios

O que Stephen King lê? Conheça biblioteca do mestre do terror

  De onde vem a inspiração de   Stephen King ? O mestre do terror tem dezenas de livros publicados, muitos deles viraram filmes. Mas toda essa produção precisa vir de algum lugar. Ávido leitor, ele tem uma vasta biblioteca com os livros que ama. Veja a lista abaixo. As prateleiras, porém, não ficam na atual casa dele. O acervo está guardado em um andar da antiga moradia do escritor, que agora abriga a Stephen & Tabitha King Foundation, uma instituição sem fins lucrativos que bolsas para projetos que abordam as causas e as consequências de “problemas sociais e ambientais” nas comunidades do  Maine  - estado americado onde King mora. O local foi visitado pelo  The Washington Post  e King fez um tour pelo cômodo, mostrando títulos que guarda, que leu e gosta de ter. Ele contou que, embora curta Edgar Rice Burroughs, não gosta das histórias de Tarzan - nem acredita serem verossímeis. “Nunca acreditei naquilo de se balançar em cipós e falar com os macacos e coisas do gênero”, diz o auto

Agatha Christie

  Agatha Christie é uma das autoras mais conhecidas e populares do mundo, com mais de 80 romances policiais publicados e traduzidos para mais de 100 idiomas. Seus livros já venderam mais de 2 bilhões de cópias, tornando-a a autora mais vendida de todos os tempos. Christie nasceu em Torquay, Inglaterra, em 15 de setembro de 1890. Ela começou a escrever histórias quando criança e publicou seu primeiro romance, "O Misterioso Caso de Styles", em 1920. O livro foi um sucesso imediato e estabeleceu Christie como uma das principais escritoras de mistério do mundo. Christie criou dois dos detetives mais famosos da literatura policial: Hercule Poirot, um detetive belga, e Miss Marple, uma velha senhoria que vive em uma pequena vila inglesa. Poirot é um personagem excêntrico e carismático, conhecido por seu bigode cuidadosamente penteado e sua capacidade de resolver crimes aparentemente impossíveis. Miss Marple é uma personagem mais discreta, mas também é muito perspicaz e capaz de res

Literatura erótica

  Literatura erótica: uma breve história A literatura erótica é um gênero literário que explora a sexualidade humana de forma explícita ou sugestiva. Ela pode ser encontrada em diferentes formatos, como contos, romances, poemas, peças de teatro e filmes. O tema da sexualidade é recorrente na literatura desde os tempos antigos. Os primeiros exemplos de literatura erótica remontam à Grécia e Roma clássicas, com obras como o "Kama Sutra" e as "Metamorfoses" de Ovídio. Na Idade Média, a literatura erótica era frequentemente censurada pela Igreja Católica. No entanto, ela continuou a ser produzida por autores como Boccaccio e Chaucer. O Renascimento foi um período de florescimento da literatura erótica. Obras como "As Mil e Uma Noites" e "O Decameron" de Boccaccio são clássicos do gênero. No século XVIII, a literatura erótica se tornou mais explícita, com obras como "Justine" de Sade e "A Religião do Amor" de Restif de la Bretonne.