Pular para o conteúdo principal

Postagens

SEGREDOS DO VINHO - PARTE 2

Uma bebida divina Curiosamente, desde o surgimento das grandes civilizações, o vinho sempre foi considerado uma bebida nobre. Como as grandes cidades no Egito e na Mesopotâmia apareceram no Oriente Médio, perto de regiões produtoras de cereais, a maior parte da população se embriagava tomando cerveja (nessa época, ela já era mais popular). No Egito, as primeiras pinturas sobre a vinicultura revelam que, há mais de 3 mil anos, seus habitantes já dominavam a tecnologia da sua produção e o utilizavam em rituais de oferenda aos deuses e aos mortos. Segundo os historiadores, seu consumo no Egito estava restrito aos ricos e aos sacerdotes, já que não havia muitas videiras plantadas na região. Mas foi na Grécia antiga que a bebida ganhou proporções místicas. Além de impulsionar a economia da região (que na época se estendia por boa parte do Mediterrâneo, incluindo o sul da Itália), o vinho estava associado diretamente ao deus Dionísio. Este não era encarado como um mito distante das pessoas e

SEGREDOS DO VINHO - PARTE 1

No início, é só cor. Apenas um terço da taça é preenchido pelo líquido vermelho intenso, quase rubi, com um leve entorno acastanhado. Mas basta girá-la levemente, aproximar o nariz e algo de extraordinário acontece: uma jovem reconhece o aroma de amoras maduras. Lá atrás, uma senhora identifica o cheiro do doce de marmelo que a avó fazia - e que ela quase esquecera. Um dono de restaurante identifica os temperos que usa em seus pratos e um senhor se emociona ao sentir o inusitado cheiro de animais e de um bosque, como aquele que ele freqüentava na infância. É como se, por alguns instantes, parte da vida dessas pessoas estivesse ali: em parcos 100 mililitros de um vinho tinto degustado na sala do curso da Associação Brasileira de Somelliers, no 14º andar de um edifício em São Paulo. Talvez você ache exagero, esnobismo ou mesmo afetação (para não usar outro termo) tanta celeuma em torno de uma bebida. Afinal, tecnicamente, o vinho não passa de suco de uva fermentado. Ou, como diriam os qu

05 Anos Sem Cássia Eller

Cássia Eller - 39 anos Cantora. Estava na melhor fase de sua carreira, com o sucesso de seu cd Acústico. Suas marcas eram a voz grave e a atitude irreverente no palco, e seu repertório variava entre músicas dos autores mais ligados à cena do rock brasileiro, como Renato Russo, até versões para obras de compositores antigos, como Ataulfo Alves, passando por autores mais vanguardistas, como Itamar Assumpção. Entre os maiores sucessos estava Malandragem e ECT. Faleceu de parada cardiorrespiratória cuja causa está sendo investigada. Há suspeitas de que ela tenha feito uso de cocaína.

QUAL A FÓRMULA DO PERU PERFEITO?

Sim, existe um fórmula matemática para obter bons resultados na hora de assar um peru. Ela envolve os seguintes fatores: peso da ave, temperatura do forno e tempo de cozimento. O enunciado dessa fórmula é um tanto complicado, mas o físico inglês Peter Braham, autor do livro The Science of Cooking ("A Ciência de Cozinhar", inédito no Brasil), fez o favor de criar uma tabela para ajudar os mestres-cucas amadores (veja-a no fim dessa postagem). Um peru de 5 quilos, por exemplo, deve ser assado por 3 horas e 40 minutos a 180 oC. Há ainda outra questão que pode atrapalhar uma ceia natalina: é difícil fazer com que o peito e as coxas fiquem igualmente suculentos e macios. Como perus e frangos não voam, eles exercitam muito mais as pernas que os músculos peitorais. Coxas e sobrecoxas são mais duras que o peito e demoram mais a cozinhar. Assim, quando elas estão no ponto, muitas vezes a carne branca já ressecou. Cobrir o peito da ave com papel alumínio (deixando as pernas de fora) r

Slow Cities

Inspirado no movimento "slow food" (comida lenta), o conceito "slow cities" nasceu há mais de uma década em Itália, onde conta já com 34 cidades aderen tes, e estendeu-se depois à Alemanha, Espanha e Croácia, disse à Lusa uma especialista do movimento, Ana Maria Albuquerque. "É um movimento que pretende combater o estilo McDonalds, da comida rápida, mas num conceito mais alargado, que se estende a um estilo de vida na cidade", explicou. As cidades aderentes, normalmente de média dimensão, usufruem de uma vida sem stress e pretendem aumentar os níveis de tranquilidade e qualidade de vida dos seus habitantes e visitantes, disse aquela especialista. "Cada cidade procura as suas próprias maneiras de incrementar esse tipo de vida, pouco massificada", observou, exemplificando com casos práticos como o uso de energias renováveis, a utilização de bicicletas, ou uma forma original de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, que passe também pela imposição