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Positivismo

Corrente de pensamento formulada na França por Auguste Comte (1798-1857). O termo identifica a filosofia que busca seus fundamentos na ciência e na organização técnica e industrial da sociedade moderna. O método científico é o único válido para se chegar ao conhecimento. Reflexões ou juízos que não podem ser comprovados pelo método científico, como os postulados da metafísica, não levam ao conhecimento e não têm valor. Entre suas formulações principais, está a que considera que as sociedades humanas passam por três estágios de evolução histórica. O primeiro é o teológico, no qual os fenômenos são apresentados como sendo produzidos pela ação de seres sobrenaturais que interferem arbitrariamente no mundo. O segundo é o metafísico, no qual os fenômenos são engendrados por forças abstratas. O último estágio é o positivo, em que o ser humano desiste de procurar as causas íntimas dos fenômenos para, através da observação e do método científico, estabelecer as leis gerais que os regem. O esta

Metafísica

Parte mais central da filosofia que busca o princípio e as causas fundamentais de tudo, tratando de questões que, em geral, não podem ser confirmadas pela experiência direta. Constitui a filosofia primeira, o ponto de partida do sistema filosófico. O termo surge por volta de 50 a.C., quando Andronico de Rodes (século I a.C.), ao organizar a coleção da obra de Aristóteles, dá o nome de ta metà ta physiká ao conjunto de textos que se seguiam aos da física ("metà" quer dizer além). Historicamente, a palavra passa a significar tudo o que transcende à física, porque nesses estudos Aristóteles examina a natureza do ser em geral e não de suas formas particulares, postulando a idéia de Deus como substância fundamental. As bases do pensamento de Aristóteles podem ser encontradas no platonismo. Para Platão, a filosofia é a única ciência capaz de atingir o verdadeiro conhecimento. Por meio da dialética, o filósofo aproxima-se das idéias puras, como a verdade, a beleza, o bem e a justiça

FHC: Entrevista concedida a Veja (29/06/1988), ao sair do PMDB para formar o PSDB.

Veja - O Partido Democrático Popular não é uma sigla de perdedores? Os políticos que ali estão perderam os quatro anos de mandato para o presidente José Sarney, perderam no debate sobre parlamentarismo e também estão ficando mais fracos em seus Estados. FERNARDO HENRIQUE - Quem está perdendo mesmo, nos últimos anos, é o país. Não somos nós, políticos. O país perdeu as esperanças de mudança com a Nova República. A população, hoje, perdeu até mesmo as ilusões que possuía. Então, é possível dizer que nós, que estamos formando esse novo partido, até perdemos em várias lutas políticas travadas de uns tempos para cá. Nosso problema maior é o do país, não de quarenta parlamentares que resolvem formar um partido novo. Veja - O senhor, que está deixando o PMDB para fundar o PDP, tem evitado, nas últimas entrevistas e discursos, pronunciar o nome do governador Orestes Quércia, de São Paulo, peemedebista, um amigo adversário. Isso faz parte de alguma estratégia? FERNARDO HENRIQUE - Não sei por qu

Entrevista com pequenos moradores da Favela "Abençoada Por Deus"

Entrevista com pequenos moradores da Favela "Abençoada Por Deus" , upload feito originalmente por Déborah Guaraná .

entrevista: David Baltimore ( Presidente da NASA

Entrevista concedida a Veja (04/10/2000) Veja — O ex-presidente americano Bill Clinton fez recentemente a seguinte pergunta aos participantes de um congresso sobre Aids: "Como explicar a um extraterrestre a existência de uma doença que pode ser prevenida, contra a qual existem remédios, mas que continua se espalhando rapidamente pelo mundo?" O que o senhor lhe responderia? Baltimore — Não entendo a razão da questão formulada por Clinton. Quase todas as doenças podem ser prevenidas, especialmente quando você sabe como elas proliferam. O problema é se queremos mesmo nos esforçar o suficiente para preveni-las. No caso da Aids, esse esforço deve ser enorme, porque envolve também decisões pessoais e íntimas, sobre as quais a ciência e os governos têm pouco ou nenhum poder de convencimento. Veja — O que o senhor acha de ainda existir conflito entre ciência e religião em pleno século XXI? Baltimore — Não vejo uma contradição muito forte hoje em dia entre as religiões e a prática cie