Pular para o conteúdo principal

Postagens

FILHO DE PEIXE

O International Center of Photography de Nova York (1130 5th. Ave. 10128) exibe,  obras de Brett Weston, filho e discípulo de Edward Weston. O foco da mostra são 75 trabalhos que o fotógrafo fez em Nova York entre 1943 e 1945, quando servia em funções burocráticas do Exército e fotografava nas horas vagas. Seu interesse por composições e texturas abstratas o levou a metamorfosear, através da câmara, os detalhes do mundo exterior. Sua cidade aparece transfigurada em fragmentos muitas vezes irreconhecíveis. "A forma encontra-se em todos os âmbitos da natureza, caótica, muitas vezes explosiva. Conhecimento da forma pode ser uma coisa perigosa: é tão fácil estilizá-la e corrompê-la", afirmou Brett.

O QUE É MARÉ VERMELHA?

Trata-se da proliferação excessiva de algumas espécies de algas tóxicas, muitas delas de cor avermelhada, que ocorre ocasionalmente nos mares de todo o planeta. Quando isso acontece, grandes manchas vermelhas são vistas na superfície da água. "Na costa brasileira esse fenômeno pode acontecer, porém, a maré vermelha provocada por algas tóxicas não é comum", afirma a bióloga Maria do Carmo Carvalho, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Em geral, essas plantas são encontradas em grandes profundidades abaixo da superfície. Em algumas situações peculiares, como mudanças de temperatura, alteração na salinidade e despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam rapidamente e sobem para a superfície. Ali, liberam toxinas que matam um grande número de peixes, mariscos e outros elementos da fauna marinha. "Os seres contaminados por essas toxinas tornam-se impróprios para o consumo humano", diz a bióloga. A ingestão de alimentos contaminados

A ENERGIA DOS RAIOS PODE SER APROVEITADA?

Não existe ainda uma tecnologia capaz de armazenar a energia dos raios para aproveitá-la depois. Mesmo que existisse, talvez não valesse a pena. A energia que um raio transfere da nuvem para a terra tem em torno de 500 quilowatts. Se você olhar a conta de luz da sua casa, verá que isso é pouco mais do que se consome em um mês. "Talvez, no futuro, seja possível lançar mão de uma torre para captar raios e alimentar um sítio ou uma fazenda", diz o meteorologista Osmar Pinto Júnior, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, São Paulo. "Isso poderá ser feito principalmente em regiões com alta incidência de relâmpagos, ou seja, mais de cinco faíscas por quilômetro quadrado por ano", afirma Osmar. Ainda assim, será necessário estudar bem se o custo da montagem do equipamento compensa o benefício. Mesmo se fosse possível capturar todos os relâmpagos que caem em uma cidade como São Paulo (de 5 000 a 10 000 por ano) - por meio de milhar

Islândia

1 INTRODUÇÃO Islândia , república insular, situada imediatamente abaixo do Círculo Polar Ártico, no norte do oceano Atlântico, a cerca de 300 km a sudeste da Groenlândia, 800 km a noroeste da Escócia e a aproximadamente 1.000 km a oeste da Noruega. Sua superfície é de 103.000 km 2 . A capital é Reykjavik. 2 TERRITÓRIO A Islândia possui uma costa muito irregular, especialmente a oeste e a norte. Geologicamente, o terreno é de origem vulcânica recente e, em sua maior parte, é formado por planaltos de lava. Quase 15% da superfície é coberta por neves eternas e glaciares. Vatnajökull (ou glaciar Vatna), no sudeste, é o maior dos mais de 120 glaciares da ilha. Possui também um grande número de pequenos lagos e rios com corredeiras, de origem glaciar. Encontra-se em uma das principais falhas da crosta terrestre, a dorsal média atlântica. Por conseguinte, é um dos lugares da terra mais ativos do ponto de vista tectônico e, por isso, há um grande número de v

Nau

ANTENAS DA NOVA SENSIBILIDADE

Uma certa atitude de contar histórias caracteriza as artes no final do século 20. Entram em cena as palavras de ordem como globalização e multiculturalismo, entram em cena a Aids, a clonagem genética, os aparatos virtuais. Sai de cena o comunismo, caem o muro de Berlim e a organização do mundo em dois grandes blocos equilibrados numa Guerra Fria. Entra em cena uma nova guerra étnica - a Guerra da Bósnia - e o mundo se reescreve em novas e titubeantes geografias. Nesse contexto de insegurança histórica, e talvez também pelo próprio desgaste das linguagens artísticas marcadas pela abstração e pela tradição construtiva, artistas se voltam para um idioma pessoal, íntimo, marcado pela fisicalidade de seus corpos e por suas próprias histórias e memórias. A arte se torna um diário de intimidades. Em sintonia com essa sensibilidade estão dois novos e promissores artistas: José Rufino e Del Pilar Sallum. Rufino, 33, paraibano de João Pessoa, formou-se em geologia para vasculhar os segr

Estação Espacial Internacional