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Humberto Eco: Entrevista concedida a Veja, (27/10/2000),

Veja — Na sua opinião, que impacto a internet vai ter na cultura? ECO — Pela primeira vez, a humanidade dispõe de uma enorme quantidade de informação a um baixo custo. No passado essa informação era custosa, implicava comprar livros, explorar bibliotecas. Hoje, do centro da África, se você estiver conectado, poderá ter acesso a textos filosóficos em latim. É uma mudança e tanto.   Veja — E na política, o que vai acontecer? ECO — O governo chinês está filtrando informação on-line. Programas bloqueiam o acesso ao site B e só permitem acesso ao site A. Mas há truques para chegar ao site B por meio do site A. O governo não pode controlar todos os sites existentes. A internet é como uma enchente, não há como parar a invasão de informação. Em situações críticas, esse excesso de informação é muito positivo. Durante uma conferência em Bolonha, um palestrante disse que se a internet existisse nos anos 40 Auschwitz não teria sido possível, porque todos teriam sido informados do que estava

Tania Zagury: Entrevista concedida a Nova Escola (Mar./2000)

NOVA ESCOLA: Quem tem hoje o papel de educar as crianças para a cidadania? Os pais ou a escola? Tania Zagury: Essa missão está sobrando muito mais para a escola, apesar de ela não ter condições de arcar sozinha com a responsabilidade. Não que os pais estejam acomodados. Nas últimas décadas, nossa sociedade passou por mudanças que se refletiram nas relações familiares.   NE: Que mudanças foram essas? TANIA: Os pais de hoje trabalham mais e passam menos tempo com os filhos. A mãe, que antes ficava em casa e transmitia valores morais, agora trabalha fora e, em 27% dos casos, é arrimo de família. Quando chegam do trabalho, ambos estão cheios de culpa pela ausência e, para minimizar esse sentimento, tornam-se muito permissivos, deixam de estabelecer limites e de ensinar o que é certo e errado. Por trás de tudo isso há uma insegurança grande, em parte fruto da crise ética institucional que estamos vivendo no Brasil. No passado, a família tinha um papel de formação ética do indivíduo.

ZIEMBINSKI: Entrevista (26/11/1975), durante os preparativos para a segunda montagem da peça Vestido de Noiva

. Veja — Encenar "Vestido de Noiva" agora, 32 anos depois do sucesso de sua estréia, não seria um pouco como se Orson Welles pretendesse filmar uma nova vesão de "O Cidadão Kane"? ZIEMBINSKI — Não. Em 1943, "Vestido de Noiva" não foi apenas uma peça que obteve maior repercussão. Ela representou uma mudança visceral na dramaturgia brasileira. Foi um espetáculo muito adiantado, tanto no setor do texto quanto no aspecto formal. A montagem mexeu com o teatro, mas, principalmente, mexeu com os teatrólogos de então, que, com raríssimas exceções, limitavam-se a criar as peças comerciais. Sendo assim, à medida que o tempo ia passando, "Vestido de Noiva" adquiria mais importância. Sentimos agora a necessidade de mostrar esse marco de nosso teatro a uma geração que ouve falar dela, responsabiliza o espetáculo por uma porção de coisas que vieram depois, mas nunca o assistiu. A idéia foi fazer o mesmo espetáculo, inclusive com os cenários originais

Refletindo

Médico chinês

Um médico chinês não consegue encontrar um emprego em hospitais no Brasil, então ele abre uma clínica e coloca uma placa com os dizeres: "Tenha tratamento por R$ 20. Se não ficar curado, devolvo R$ 100." Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100 e entra na clínica. Advogado: "Eu perdi o meu sentido do paladar." Chinês: "Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." Advogado: "Credo, isso é querosene!" Chinês: "Parabéns, o seu paladar foi restaurado. Me dê R$ 20." O advogado irritado volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro. Advogado: "Eu perdi minha memória não me lembro de nada.". Chinês: "Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." Advogado: "Mas aquilo é o querosene de novo. Você me deu isso da última vez para restaurar o meu paladar." Chinês: "Parabéns, você recuperou sua me

13 Passos Para o Bem

Samsung galaxy SIII - bateria

Lula

Dramin

Solitude

Cidades

Artigo

Screenshot

10 Bons Desejos

Dipirona sódica

As aparências enganam

Music Non Stop

Adobe Acrobat

Reinaldo Azevedo Vs Joice

Lavanderia

Dexametasona

Entrevista da Semana: Mercado Livre

Como surgiu a ideia de criar o Mercado Livre? Quando fui estudar nos EUA, eu estava convencido de que a internet iria mudar o mundo. Me sentia frustrado porque eu ia voltar para meu país e não poderia fazer muitas coisas que eu já fazia nos EUA. Não havia serviços. Na época, em todos os países da América Latina, havia apenas cinco empresas que dominavam o comércio. Se as pessoas não moravam em uma grande cidade, não tinham acesso aos lançamentos de produtos e aos melhores preços. Eu pensei, então, em criar um lugar onde as pessoas poderiam comprar e vender de tudo.  Muitos varejistas estão apostando no mesmo modelo do Mercado Livre. Porque só agora? Os grandes varejistas tentaram resistir, mas perceberam que precisam ter suas plataformas de  marketplace . Mas eles têm dificuldades, porque vêm de uma cultura de concentrar o varejo nas mãos de poucos, enquanto nós não. Da mesma forma que o Google democratizou o acesso à informação, estamos democratizando o comércio na Amér

Felicidade é...

Um cidadão perguntou ao mestre:  Mestre, qual é o caminho da felicidade? O mestre respondeu:  - O caminho da felicidade e não discutir com idiotas.  O cidadão então retrucou:  - Mas não acho que seja esse o caminho mestre!!  O Mestre respondeu:  - Você tem razão.

Entreevista: Antônio Négri

O senhor define multidão como um conjunto de singularidades que não é representável, sendo ao mesmo tempo sujeito e produto da prática coletiva. Como essa multidão se organiza, num mundo marcado pela crescente fragmentação? O que provoca o levante da multidão, como ocorreu no Brasil em junho de 2013?  Antonio Negri –  A multidão se organiza em torno dos eventos do momento, nos quais uma linguagem comum se expressa. Uma linguagem comum que nasce da indignação e do protesto, do cansaço de sempre se encontrar em situações que não têm saída. É exatamente como antes era com a classe operária. A multidão se organiza à base de paixões que caminham junto com a resistência e com tentativas de construções de uma perspectiva de uma nova via de solução dos problemas. Não há muita diferença do ponto de vista entre a multidão e todos os outros movimentos que nascem da base de necessidades ou anseios fundamentais de se viver e  produzir. Mas há um outro elemento que é a singularidade. Quando a multi

09 Rosas

3ª Profecia de Fátima

03 Leões

02 Dias

Clouds

TIM - Controle

Hoje na História: 40 Anos da Morte de Di Cavalcanti

26.Out.76 Emiliano Di Cavalcanti, um dos grandes nomes da pintura brasileira, morria no dia 26 de outubro de 1976, no Rio de Janeiro. Nascido em 6 de setembro de 1897, também na capital fluminense, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna, em São Paulo, em 1922. Ele quem criou o catá¡logo e o programa do evento. No ano seguinte, viajou para Paris, onde ficou até 1925. Na Europa, conheceu Picasso, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau, entre outros. Na sua volta ao Brasil, em 1926, entrou para o Partido Comunista. Nos anos 30, iniciou suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais. Em 1932, foi preso durante a Revolução Paulista. Alguns anos depois, voltou a ser detido por desenhos que satirizavam o militarismo da época. Nos anos 40, voltou a morar em Paris, mas deixou a cidade por conta da Segunda Guerra Mundial. Em 1951, participou da I Bienal de São Paulo e fez uma doação de mais de 500 desenhos ao Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em meados da dé

Gevistas

Lula

Led Zeppelin

RS

Moto Taxi