Parte mais central da filosofia que busca o princípio e as causas fundamentais de tudo, tratando de questões que, em geral, não podem ser confirmadas pela experiência direta.
Constitui a filosofia primeira, o ponto de partida do sistema filosófico. O termo surge por volta de 50 a.C., quando Andronico de Rodes (século I a.C.), ao organizar a coleção da
obra de Aristóteles, dá o nome de ta metà ta physiká ao conjunto de textos que se seguiam aos da física ("metà" quer dizer além). Historicamente, a palavra passa a significar
tudo o que transcende à física, porque nesses estudos Aristóteles examina a natureza do ser em geral e não de suas formas particulares, postulando a idéia de Deus como
substância fundamental.
As bases do pensamento de Aristóteles podem ser encontradas no platonismo. Para Platão, a filosofia é a única ciência capaz de atingir o verdadeiro conhecimento. Por meio
da dialética, o filósofo aproxima-se das idéias puras, como a verdade, a beleza, o bem e a justiça.
Na Idade Média, a metafísica confunde-se com a teologia. O italiano santo Tomás de Aquino afirma que a metafísica estuda a causa primeira, e, como a causa primeira é Deus,
ele é o objeto da metafísica.
Na Idade Moderna a experiência passa a ser extremamente valorizada e a metafísica deixa de ser considerada a base do conhecimento filosófico. O escocês David Hume diz
que o homem está completamente submetido aos sentidos, portanto não pode criar idéias, e não é possível formular nenhuma teoria geral da realidade. Para ele, ciência alguma
é capaz de atingir a verdade, seus conhecimentos são sempre probabilidade.
No século XVIII, o alemão Immanuel Kant afirma que o domínio da razão e o rigor científico podem recriar a metafísica como conjunto dos conhecimentos dados apenas pela
razão, sem utilizar os dados da experiência. Nesse sentido, a metafísica para Kant reduz-se ao estudo das condições e limites do conhecimento. No século XIX, o positivismo
de Auguste Comte coloca a metafísica como uma ciência superada. Segundo ele, a história da humanidade (e, por analogia, o conhecimento humano) passa por três períodos: o
teológico, o metafísico e o positivo, ou científico, sendo que este último é superior aos anteriores.
No século XX, o filósofo alemão Martin Heidegger faz uma revisão da história da metafísica e sustenta que ela confunde o estudo do ser, o verdadeiro objeto da filosofia, com
outros temas, como a idéia, a natureza e a razão.
Constitui a filosofia primeira, o ponto de partida do sistema filosófico. O termo surge por volta de 50 a.C., quando Andronico de Rodes (século I a.C.), ao organizar a coleção da
obra de Aristóteles, dá o nome de ta metà ta physiká ao conjunto de textos que se seguiam aos da física ("metà" quer dizer além). Historicamente, a palavra passa a significar
tudo o que transcende à física, porque nesses estudos Aristóteles examina a natureza do ser em geral e não de suas formas particulares, postulando a idéia de Deus como
substância fundamental.
As bases do pensamento de Aristóteles podem ser encontradas no platonismo. Para Platão, a filosofia é a única ciência capaz de atingir o verdadeiro conhecimento. Por meio
da dialética, o filósofo aproxima-se das idéias puras, como a verdade, a beleza, o bem e a justiça.
Na Idade Média, a metafísica confunde-se com a teologia. O italiano santo Tomás de Aquino afirma que a metafísica estuda a causa primeira, e, como a causa primeira é Deus,
ele é o objeto da metafísica.
Na Idade Moderna a experiência passa a ser extremamente valorizada e a metafísica deixa de ser considerada a base do conhecimento filosófico. O escocês David Hume diz
que o homem está completamente submetido aos sentidos, portanto não pode criar idéias, e não é possível formular nenhuma teoria geral da realidade. Para ele, ciência alguma
é capaz de atingir a verdade, seus conhecimentos são sempre probabilidade.
No século XVIII, o alemão Immanuel Kant afirma que o domínio da razão e o rigor científico podem recriar a metafísica como conjunto dos conhecimentos dados apenas pela
razão, sem utilizar os dados da experiência. Nesse sentido, a metafísica para Kant reduz-se ao estudo das condições e limites do conhecimento. No século XIX, o positivismo
de Auguste Comte coloca a metafísica como uma ciência superada. Segundo ele, a história da humanidade (e, por analogia, o conhecimento humano) passa por três períodos: o
teológico, o metafísico e o positivo, ou científico, sendo que este último é superior aos anteriores.
No século XX, o filósofo alemão Martin Heidegger faz uma revisão da história da metafísica e sustenta que ela confunde o estudo do ser, o verdadeiro objeto da filosofia, com
outros temas, como a idéia, a natureza e a razão.
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