A sociedade de consumo transformou o significado da felicidade. Comprar virou sinônimo de completude. A afirmação é da blogueira Luciana Saddi.
“Acreditamos merecer tudo e um pouco mais, como se fossemos as vítimas a esperar ressarcimento pelos direitos negados”, afirma a psicanalista.
A especialista observa que a “posição de coitado” é marca dos nossos dias. “São vítimas passivas que reclamam e não se responsabilizam pelos próprios atos”.
Esse desejo de felicidade instantânea gera compulsões, adições a drogas e infantilismo em adultos. “Dá próxima vez que assistir alguém propagar com pompa o direito a ser feliz, desconfie”, alerta a blogueira.
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