Ombro, região súpero-lateral do tronco
dos primatas, na qual nascem as extremidades superiores (os braços).
Seu esqueleto inclui a omoplata, a extremidade externa da clavícula e a
extremidade superior do úmero. A clavícula, pela parte da frente, e a omoplata,
pela parte de trás, formam a cintura escapular. Esses ossos articulam-se entre
si na articulação acromioclavicular, que é reforçada por ligamentos
acromioclaviculares e coracoclaviculares. O úmero se articula com a omoplata na
articulação glenoumeral.
A luxação de ombro é a luxação glenoumeral. Essa articulação é
reforçada pela roda glenóidea e a cápsula articular. Quando esses reforços
sofrem um rompimento ou cicatrizam frouxamente, produz-se uma luxação
recidivante (ou seja, que se repete, inclusive com traumatismos mínimos), para a
qual é necessário tratamento cirúrgico.
A articulação glenoumeral é rodeada pelo manguito dos rotadores do
úmero, conjunto de tendões dos músculos subescapular (anterior), supra-espinhoso
(superior), infra-espinhoso e redondos menor e maior (posteriores), que são
muito sujeitos a inflamações crônicas (tais como tendinites, síndrome de ombro
doloroso e ombro bloqueado ou gelado), e também a rupturas espontâneas e
traumáticas. O úmero, além disso, é movido pelos potentes músculos deltóides
(elevador), dorsal largo e peitoral maior (aproximadores, que elevam o tronco
quando está imóvel o membro superior). A omoplata é controlada pelo trapézio
(elevador), rombóide e elevador da escápula.
Abaixo da articulação glenoumeral encontra-se o oco da axila, região de
passagem dos vasos (artéria e veia axilares) e nervos da extremidade
superior.
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