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Mostrando postagens de junho, 2021

Fibromialgia e o lado emocional: como a saúde mental influencia os sintomas?

  Dores nos músculos, costas, cotovelo, no abdome ou pescoço são os principais sintomas da Fibromialgia.   Foto: Unsplash/ Sasun Bughdaryan Sônia Regina Soares Maciel recebeu o diagnóstico de  Fibromialgia  em 2017. Os sintomas eram basicamente muitas dores pelo corpo e nos pulmões. Atualmente, ela tenta administrar as emoções diante do quadro de saúde. “Eu tenho dores principalmente quando está muito frio. Depende muito do dia. Tem vezes que não sinto quase nada, mas tem momentos que ‘só Deus’, aí, afeta meu cotidiano. Às vezes, até pentear os cabelos se torna uma tarefa difícil”, relata. E, ao enfrentar problemas nas tarefas do dia a dia, Sônia se sente abalada emocionalmente. “Mexe muito com minhas emoções. Tem dia que estou muito nervosa, irritada, chorando, aí, sinto mais forte os sintomas. Hoje sigo um tratamento com uma reumatologista tomando medicação para amenizar as dores. Mas o que me ajuda é o artesanato. Me sinto ótima e inclusive faço lives de vendas de...

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Por que gostamos de rever filmes e séries?

  “Alguém pode me indicar um filme ou uma série para assistir?”. O pedido de ajuda em busca de conteúdo é algo muito comum nas redes sociais ou entre amigos. Diante de inúmeras produções audiovisuais hospedadas em diferentes plataformas de streaming, com estreias semanais, nem sempre é fácil escolher em qual dar o play. Há quem não passe por esse sofrimento. Na dúvida, recorre logo a algo que já assistiu anteriormente. Mas, o que esse comportamento indica, além do fato de simplesmente ter gostado daquele conteúdo - a resposta mais óbvia nestes casos? O  Estadão  ouviu especialistas e foi atrás de espectadores que têm esse ‘vício’ em rever. O ator Giovani Tozi, 37 anos, é assim. Do filme  O Crepúsculo dos Deuses,  produção de 1950, ele decorou as falas de depois de assisti-lo por 12 vezes. “É como um quadro em um museu que você pode voltar e apreciá-lo sempre”, explica. “No primeiro olhar você não consegue dar conta de tudo. Eu vejo, revejo e, depois de um tempo,...

Neurocientista de Harvard revela a melhor música para concentração: ‘Não só clássicas’; veja lista

  Muitas pessoas têm o costume de ouvir   músicas   para se concentrar. No   Spotify , playlists com   músicas clássicas   bombam com títulos como “músicas para trabalhar” ou “músicas para estudar”. Segundo um neurocientista de   Harvard , porém, não são necessariamente canções eruditas que ajudam no foco. Em uma coluna escrita para a emissora de TV CNBC, dos  EUA , o psiquiatra  Srini Pillay  pontuou que os gêneros que auxiliam no foco do cérebro são muitos e podem ajudar, até mesmo, pessoas diagnosticadas com  Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) . Tudo varia de pessoa para pessoa e, para Pillay, o que mais ajuda são músicas de  hip-hop ,  rap ,  pop ,  country ,  folk , clássica e  ópera . Ele diz que seus estudos apontaram que as “canções familiares”, ou seja, músicas já conhecidas, são aquelas que mais ajudam no momento em que a concentração é necessária. O neurocientista cita...

As mulheres que moldaram os Rolling Stones: livro revela papel crucial de ‘amantes’ na arte da banda

  Há uma passagem, depois de vários capítulos de   Parachute Women: Marianne Faithfull, Marsha Hunt, Bianca Jagger, Anita Pallenberg, and the Women Behind the Rolling Stones , de Elizabeth Winder, que justifica silenciosamente a existência do livro. Na introdução biográfica sobre Marsha Hunt, aspirante a artista R&B – antes de sua vida ser redirecionada ao dar à luz o primeiro filho de Mick Jagger – a história de vida de Hunt contrasta com as seções anteriores. Enquanto os capítulos anteriores oferecem relatos em camadas, cobertura da imprensa e fofocas da época, o capítulo sobre Hunt não traz citações de apoio, nem perspectivas refratadas pelas lentes do LSD. Em vez disso, Winder apresenta um relato de fonte única a partir das memórias de Hunt. A voz solitária de Hunt ressalta o triste fato de que, diante dos inúmeros livros que documentam todas as facetas e jornadas dos Rolling Stones,  Parachute Women  é o primeiro a narrar as experiências coletivas das compan...

ChatGPT já consegue ‘enxergar’ fotos, mas OpenAI teme tornar público o recurso

  O chatbot que milhões de pessoas usam para escrever trabalhos de escola, código de computador e contos de fadas não se limita apenas a palavras. O   ChatGPT , a ferramenta alimentada por   inteligência artificial (IA)   da   OpenAI , também pode analisar imagens — descrevendo o que está nelas, respondendo perguntas sobre elas e até mesmo reconhecendo rostos de pessoas. A ideia é que, eventualmente, alguém possa fazer upload de uma foto do motor de um carro quebrado ou de uma erupção cutânea misteriosa e o ChatGPT possa sugerir a solução. O que a OpenAI não quer é que o ChatGPT se torne é uma máquina de reconhecimento facial. Nos últimos meses, Jonathan Mosen fez parte de um grupo selecionado de pessoas com acesso a uma versão avançada do chatbot que pode analisar imagens. Em uma viagem recente, Mosen, um CEO de agência de empregos que é cego, usou a análise visual para determinar quais dispensadores em um banheiro de hotel eram xampu, condicionador e gel de ba...

Mau humor pode ser problema em canal de expressão do desconforto

  – "Tô puto!" – "Olha aqui a solução!" – "Eu não quero solução, quero ficar puto!" Assim é o mau humor: ele contém uma mensagem em si. Mau humor supõe plateia. Mal-humorado sozinho em casa? Nem pensar! Ele anuncia ao mundo uma acusação vaga, deseja que a audiência se sinta culpada por seu estado, e pior, nem saiba bem de quê lhe acusam: "O que houve?" "Nada!" Puro Kafka... O mau humor é uma punição. Aqui, duas questões se abrem: existe malícia, má intenção no mau humor? A segunda questão é: existem outros tipos de mau humor além do punitivo? Má intenção implica deliberação e escolha, mas mau humor supõe algum sofrimento. O mal-humorado escolheria sofrer, mesmo que tenha o gosto de fazer sofrer os outros? Ah, eis a questão sadomasoquista: mesmo explicitamente sádico, o agente do sofrimento também sofre, é também masoquista, portanto. Mas então o mau humor pode ser sintoma de uma encrenca psíquica, derivada do mau gerenciamento da raiva ...

Veja 13 alimentos brasileiros que estão em risco de extinção

  O fenômeno global de padronização alimentar, a busca pela praticidade e por preços acessíveis têm aberto grande espaço para produtos industrializados no cotidiano apressado. Assim, receitas com o sabor da tradição, saberes vindos dos antigos e preparações artesanais estão se perdendo. Nota-se também que a  biodiversidade  do nosso país, uma das mais festejadas no mundo, nem sempre aparece no prato. Para ajudar a resgatar ingredientes e apresentar comida ainda desconhecida, o movimento Slow Food Internacional criou a  Arca do Gosto . “Trata-se de um catálogo de itens alimentares que estão em risco de perda cultural ou biológica”, explica Lígia Meneguello, coordenadora de Programas e Conteúdos da Associação Slow Food do Brasil. Lígia conta que já são 6 162 ingredientes do mundo todo, sendo 235 brasileiros, e a lista continua crescendo. Aliás, para contribuir,  basta entrar no site . Além da ameaça de extinção de determinadas espécies por desmatamentos, pesca pre...

Filósofo se tornou ateu aos 8 anos

  Se não existe Deus, tudo é permitido, escreveu   Dostoiévski . O filósofo moral   Derek Parfit   foi mais específico. Uma vez, durante uma aula em Harvard, ele se voltou para os alunos e disse: "vocês não veem, se a moral não for objetiva, nossas vidas perdem todo sentido". A anedota consta de "Parfit", a biografia que David Edmonds escreveu sobre o filósofo inglês, morto em 2017. Trata-se de um livro extraordinário, que consegue não só transformar uma vida sem maiores acontecimentos em algo que se lê como um romance mas também explicar muito da filosofia de Parfit e mostrar por que ela é importante. Filho de missionários, Parfit se tornou ateu lá pelos oito anos, quando pela primeira vez refletiu sobre o problema do mal (como um Deus onipotente e benevolente permite o mal?). Sua vida acadêmica foi basicamente uma sucessão de primeiros lugares seguidos de prêmios por bom desempenho. Passou por Eton, Balliol e All Souls, em Oxford. Mais tarde, já com mais nome, res...

‘Situação fiscal brasileira é o nosso ponto de fragilidade macroeconômica’, diz Ana Paula Vescovi

  A economista-chefe do banco   Santander ,   Ana Paula Vescovi , avalia que a situação fiscal é o ponto de “fragilidade macroeconômica” do País e o que o esforço do ajuste das contas públicas está bem longe de ser concluído. Ex-secretária do Tesouro, ela diz que o governo deveria buscar melhorar o resultado das contas públicas com foco na revisão de gastos, em vez de buscar um aumento da arrecadação. “Temos um déficit estrutural e um ajuste que está sendo levado pelo lado da arrecadação, das receitas. Isso não retira o caráter do problema”, afirma. “Provavelmente, a gente vai ter de, a cada momento no tempo, rever de novo esse patamar de carga tributária para dar conta do crescimento de despesas.” Na avaliação de Ana Paula, o País também deveria encaminhar um ajuste estrutural por meio de uma “reforma do Estado ampla”, com o objetivo de melhorar a eficiência do gasto público. “Eu volto ao argumento de que o País deveria fazer  (o ajuste)  pelo lado da despesa, ...