A temperatura está diretamente relacionada com a variação da calibragem. Segundo a Continental em artigos que divulgou sobre o tema, observou-se que são necessários cerca de 5,5 ºC de aquecimento do pneu para que a sua pressão aumente uma libra. Ainda segundo ela, a cada 4 libras a menos, o consumo de combustível aumenta, em média, 1,5%.
Aqueles que, por exemplo, calibraram em um dia de calor - nos quais os pneus chegam a atingir temperaturas ainda mais altas do que as do ambiente, principalmente após rodar alguns quilômetros em asfalto quente - verão que, quando o clima voltar a esfriar, a temperatura do ar dentro dos pneus irá acompanhar em queda - derrubando a pressão no interior deles.
Ou seja, se, hipoteticamente, a temperatura de trabalho do pneu cair 15 ºC, o carro perderá aproximadamente três libras em cada um dos quatro cantos - ou mais, dependendo de quanto tempo fizer desde o último enchimento. Desse modo, se você não voltar ao posto para acertar a calibração, as chances de sofrer as consequências que mencionamos anteriormente aumentam.
Como se não bastasse, há ainda o risco disso gerar calibragens desiguais, que além de promover desgaste diferente entre os pneus, acabará forçando partes do veículo como o diferencial do carro, por exemplo.
Em decorrência do maior nível de desgaste nos ombros dos pneus, a estabilidade em curvas é comprometida, o que leva ao comprometimento da estabilidade em curvas, ao aumento do "peso" da direção e à degradação do poder de frenagem do veículo.
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