Pular para o conteúdo principal

Postagens

PARÁBOLAS DO ZEN - FINAL

Aprendendo a esperar Devido a uma casualidade que parecia intencional, reunimo-nos, certo dia, o mestre e eu, diante de uma taça de chá. A ocasião me pareceu propícia para um diálogo profundo. Abri meu coração: "Compreendo muito bem que a mão não deve abrir-se bruscamente no ato do disparo, mas, faça o que fizer, sempre me saio mal, não encontro solução. Quando estou com o arco estirado, chega um momento em que sinto que, se não disparar imediatamente, não resistirei mais à tensão. O que sucede, então? Fico sem poder respirar. E sou eu quem deve dispará-lo, porque não consigo esperar mais". - O senhor acaba de me descrever com perfeição qual é a sua dificuldade. Sabe por que não pode esperar pelo momento exato do disparo e por que perde a respiração? O tiro justo no momento justo não ocorre porque o senhor não sabe desprender-se de si mesmo, um acontecimento que deveria ocorrer de maneira independente, pois, enquanto não suceder, a mão não se abrirá de maneira adequada. - Ent

PARÁBOLAS DO ZEN - PARTE 1

É curioso que uma das obras mais marcantes do conhecimento oriental tenha sido escrita por um filósofo alemão. Mas é decerto isso mesmo que faz de A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen uma leitura tão proveitosa para nós, no Ocidente. O professor Eugen Herrigel (1885-1955) interessou-se pelo misticismo oriental ainda bem jovem. Em 1924, teve a oportunidade de ser convidado a dar aulas numa universidade do Japão, onde viveu durante quase seis anos. Nesse período, dedicou-se a praticar o tiro com arco, uma tradição dos antigos guerreiros japoneses, que a chamaram de "Doutrina Magna". A bordo de raciocínios lógicos, cartesianos, Herrigel se submeteu às exigências enigmáticas de um sábio mestre-arqueiro japonês, conseguindo não apenas transformar suas próprias crenças, como também produzir uma esclarecedora narrativa sobre os princípios do zen e sua aplicação em nossas vidas. Embora trate das dificuldades e resistências do autor durante o aprendizado da arte da arqueria, os parág

Há 10 Anos Atrás

18.Maio.97 Colisão de aviões mata 13 pessoas em Santa Catarina Um bimotor Cessna 310 e um monomotor Cessna 182 chocam-se no ar sobre o Aeroclube de Lajes (SC), matando 13 pessoas, uma delas em terra. Segundo testemunhas, o bimotor, que fazia um vôo panorâmico com 7 passageiros durante a festa de aniversário do aeroclube, preparava-se para aterrissar, mas subiu de repente. Nesse movimento, bateu na lateral do monomotor, que estava decolando com dois pára-quedistas. O Ministério da Aeronáutica abriu investigação para determinar a causa do acidente. Saiba Mais: VÍTIMAS RECEBERÃO INDENIZAÇÃO Seis anos depois: foi expedida sentença de cinco processos gerados a partir do acidente aéreo de 1997 O juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Lages, Antônio Carlos Junks dos Santos, expediu as sentenças dos cinco processos gerados a partir do acidente aéreo que aconteceu no dia 18 de maio de 1997, em comemoração aos 55 anos do Aeroclube de Lages e que matou 13 pessoas. Os réus citados nos processos, a an

O QUE DEFINE O GRAU DAS QUEIMADURAS?

Elas recebem essa classificação conforme a gravidade e a profundidade do ferimento. Quanto mais profunda a queimadura, maior o estrago. A de primeiro grau é superficial e causa apenas vermelhidão na pele, resultado da dilatação das veias o que geralmente acontece quando tomamos muito sol. Na de segundo grau, os vasos se dilatam mais e parte do líquido em seu interior escapa, provocando bolhas. Água ou gordura ferventes sobre a pele ou mesmo muitas horas de exposição ao sol podem causar esse tipo de queimadura. Na de terceiro grau, parte do tecido chega a ser destruído e é atingida também a camada de gordura logo abaixo da pele: a hipoderme. Há ainda as queimaduras de quarto grau, que atacam até os ossos e costumam acontecer em acidentes sérios como incêndios e explosões, que deixam a vítima carbonizada. "Mas a gravidade de uma queimadura não depende apenas da profundidade, mas também da extensão", diz o dermatologista Luiz Carlos Cucê, do Hospital das Clínicas de São Paulo. U

Que Sejas

Que a PAZ seja sua meta A paciência seja seu instrumento O bom pensamento seja sua canção O bem seja seu caminho Seja surdo pra calunias Cego pra atitudes mesquinhas Mudo pra dizer coisas torpes Tenha braços para aceitar Palavras doces pra animar Esperança nos olhos que lhe vêem Muito amor em tudo que fizer Ser amigo pra derrubar barreiras Ser gente pra Unir

VICIADOS EM SEXO

1. A Organização Mundial da Saúde alerta: sexo pode criar dependência. O nome oficial da doença é "impulso sexual excessivo" e essa fissura descontrolada não é motivo de orgulho para ninguém. Duvida? Então, vamos lá: a pessoa doente pode ser prejudicada no trabalho ou nos estudos (pois não pensa em mais nada a não ser "naquilo"), passa a ter dificuldade de manter vínculos afetivos e ainda corre sério risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis - afinal, na "hora do aperto", ela transa mesmo se não tiver uma camisinha à mão. 2. Para diagnosticar a doença sem erros, só mesmo batendo um bom papo com um psicólogo ou psiquiatra. Mas o americano Eli Coleman, psicólogo da Universidade de Minnesota, elaborou uma lista de sinais que ajudam a identificar um potencial viciado em sexo. Essa pessoa.... busca com freqüência novas(os) parceiras(os) ... usa acessórios eróticos de forma compulsiva ... navega na internet várias horas ao dia em busca de sites pornog

No Doubt - Don't Speak

You and me We used to be together Every day together always I really feel that I'm losing my best friend I can't believe This could be the end It looks as though you're letting go And if it's real, Well I don't want to know *CHORUS* Don't speak I know just what you're saying So please stop explaining Don't tell me 'cause it hurts Don't speak I know what you're thinking I don't need your reasons Don't tell me 'cause it hurts Our memories They can be inviting But some are altogether Mighty frightening As we die, both you and I With my head in my hands I sit and cry *CHORUS* It's all ending I gotta stop pretending who we are... You and me I can see us dying ... are we? *CHORUS* I know you're good I know you're good I know you're real good oh La da da da da da La da da da da da Don't, don't Ohh Ohh Hush me hush me darling Hush me hush me darling Hush me hush me, don't tell me 'cause it hurts (2x)

A Teus Pés - Ana Cristina César - Final

FLORES DO MAIS devagar escreva uma primeira letra escreva nas imediações construídas pelos furacões; devagar meça a primeira pássara bisonha que riscar o pano de boca aberto sobre os vendavais; devagar imponha o pulso que melhor souber sangrar sobre a faca das marés; devagar imprima o primeiro olhar sobre o galope molhado dos animais; devagar peça mais e mais e mais” Ana Cristina Cesar Biografia: Nasceu em 1952, no Rio de Janeiro. Criou-se entre Niterói, Copacabana e os jardins do velho Bennet. Depois de 68, um ano em Londres, primeiras viagens pelo mundo, e na volta deu aulas, traduziu, fez letras, escreveu para revistas e jornais alternativos, saiu na antologia 26 Poetas Hoje, de Heloísa Buarque, publicou, pela Funarte, pesquisa sobre literatura e cinema, fez mestrado em comunicação, lançou seus primeiros livros em edições independentes: Cenas de Abril e Correspondência Completa. Dez anos depois, outra vez a Inglaterra, onde, às voltas com um M.A. em tradução literária, escreveu muit

A Teus Pés - Ana Cristina César - Parte 1

(...) “Enquanto leio meus seios estão a descoberto. É difícil concentrar-me ao ver seus bicos. Então rabisco as folhas deste álbum. Poética quebrada pelo meio.” (...) “Enquanto leio meus textos se fazem descobertos. É difícil escondê-los no meio dessas letras. Então me nutro das tetas dos poetas pensados no meu seio.” (...) “POESIA jardins inabitados pensamentos pretensas palavras em pedaços jardins ausenta-se a lua figura de uma falta contemplada jardins extremos dessa ausência de jardins anteriores que recuam ausência freqüentada sem mistério céu que recua sem pergunta