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Calendário

Calendário

1 INTRODUÇÃO

Calendário, sistema de medida de tempo para as necessidades da vida civil, com a divisão do tempo em dias, meses e anos. As divisões têm como base os movimentos da Terra e as aparições regulares do Sol e da Lua. Um dia é o tempo médio necessário para uma rotação da Terra sobre seu eixo. A medição de um ano se baseia numa rotação da Terra em torno do Sol e se chama ano estacional, tropical ou solar. Um ano solar tem 365 dias, 5 h, 48 min e 45,5 s. A duração dos meses é aproximadamente uma duodécima parte de um ano (28 a 31 dias) e é ajustada para encaixar os 12 meses em um ano solar. Para informação sobre nomes ou ordem dos meses, ver os verbetes sobre cada um dos 12 meses. A semana teve origem na tradição judaico-cristã, que recomendava descansar do trabalho um dia em cada sete.

2 O CALENDÁRIO ROMANO

O calendário romano original, introduzido por volta do século VII a.C., tinha 10 meses e 304 dias no ano, que começava em março. Mais dois meses, janeiro e fevereiro, foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos. Os dias do mês eram designados pelo incômodo método de contar para trás a partir de três datas: as calendas, ou o primeiro dia de cada mês; os idos, ou meados do mês, que caíam no dia 13 de certos meses e no dia 15 de outros; e as nonas, ou o nono dia antes dos idos.

No ano 45 a.C, Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos calendários atuais.

3 O CALENDÁRIO GREGORIANO

O ano juliano era 11 minutos e 14 segundos maior do que o ano solar. Essa diferença se acumulou até que, por volta de 1582, o equinócio da primavera (ver Eclíptica) aconteceu dez dias antes e as festas da Igreja não foram realizadas nas estações apropriadas. Por isto, o papa Gregório XIII promulgou um decreto eliminando 10 dias do calendário. Para prevenir novos deslocamentos, instituiu um calendário, conhecido como gregoriano, estabelecendo que os anos centenários divisíveis por 400 deveriam ser bissextos e que todos os demais anos centenários deveriam ser normais. O calendário gregoriano foi sendo adotado lentamente em toda a Europa. Hoje é válido em quase todo o mundo ocidental e em partes da Ásia.

4 CALENDÁRIOS RELIGIOSOS

O calendário gregoriano é basicamente cristão. O calendário oficial da Igreja católica é a relação anual das festas, dias dos santos e festividades, com as datas do calendário civil em que elas acontecem.

O calendário judeu, que vem do antigo calendário hebreu, permaneceu inalterado desde cerca do ano 900. É o calendário oficial do moderno estado de Israel. O ponto de partida da cronologia hebréia é o ano 3761 a.C., a data da criação do mundo, conforme interpretação do Antigo Testamento. O calendário judeu é lunar e solar, baseado em meses lunares de 29 e 30 dias quase sempre alternadamente. Outro calendário religioso fundamental é o islâmico, usado em quase todos os países muçulmanos. É calculado a partir do ano 622, o dia posterior à hégira, ou a partida de Maomé de Meca para Medina. O ano islâmico tem 12 meses lunares. Trinta anos constituem um ciclo em que os anos 2º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º são anos bissextos de 355 dias; os demais são anos comuns de 354 dias.

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