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Frei Betto

 Frei Betto, o petista que não ousa dizer seu nome, afirma em entrevista à Folha neste domingo que, “no íntimo”, teme que Dilma renuncie. É uma das milhares de diferenças que tenho com ele. Eu temo, e não é no íntimo, que ela NÃO renuncie.

Depois de falar uma porção de bobagem sobre economia — a religião agradece quando ele trata de outros assuntos… —, o grande pensador diz esta maravilha:
“Embora eu ache a Lava Jato extremamente positiva –era preciso vir uma apuração da corrupção no Brasil séria como tem sido feita–, tem coisas que me desagradam. O partido mais envolvido é o PP. Mas parece, na opinião pública, que é só o PT. Segundo: por que é que vazam todos os conteúdos em relação ao PT e por que é que vazam exclusivamente para a revista “Veja”? É chamar a gente de idiota. Ou seja: há uma operação política por trás de abuso desse processo. Que é um processo sério de apuração da corrupção.”

Na cabeça do perturbado, o partido que manda no Brasil é o PP… Nem a própria VEJA reivindicaria para si o feito de ser o único veículo a divulgar informações inéditas sobre a Lava-Jato. Até porque, obviamente, seria mentira. É que Frei Betto não diz o que realmente pensa: ele gostaria é que a VEJA e os demais veículos fossem proibidos de divulgar tais informações. Afinal, este senhor é aquele religioso que consegue ver Deus nos irmãos Castro… Imprensa boa é o “Granma”, que os cubanos, coitados, usam como papel higiênico — um fim nobre para o tipo de jornalismo defendido pelo santarrão do pau oco.

Como não é um homem que fique facilmente corado, o dito frei diz o seguinte sobre o mensalão e o PT. Vejam que coragem:
“Eu nunca disse se houve ou se não houve mensalão. Estou esperando o PT se posicionar. E fico indignado pelo fato de o partido não se posicionar. E não se posicionar diante de uma figura tão importante do partido como ele [Dirceu]. Então não tenho meios de julgamento. Que eu sei que há corrupção na política, sei. Mas não tenho provas.”

Dá para entender por que este senhor, historicamente, sapateou sobre milhares de cadáveres em Cuba, não?

Para encerrar
Sempre que esse cozinheiro da escatologia da libertação aparece na imprensa, eu me lembro do seus bebês-diabos. Sim, Frei Betto inventou uma oração em que Santa Teresa de Ávila dá uma transadinha com Che Guevara, o Porco Fedorento. Depois do “Bebê de Rosemary”, eis “Os bebês de Frei Betto”. Não foram gestados no seu ventre sem pecados, naturalmente, mas na sua cabeça nada imaculada. Peguem o terço na mão e leiam o que segue:

“Ano de nova qualidade de vida. De menos ansiedade e mais profundidade. Aceitar a proposta de Jesus a Nicodemos: nascer de novo. Mergulho em si, abrir espaço à presença do Inefável. Braços e corações abertos também ao semelhante. Recriar-se e apropriar-se da realidade circundante, livre da pasteurização que nos massifica na mediocridade bovina de quem rumina hábitos mesquinhos, como se a vida fosse uma janela da qual contemplamos, noite após noite, a realidade desfilar nos ilusórios devaneios de uma telenovela.
Feliz homem novo. Feliz mulher nova. Como filhos das núpcias de Teresa de Ávila com Ernesto Che Guevara.”

Que nojo!

Eis o pensador que alguns insistem em levar a sério.

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