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1 – Ter disciplina

Atrasar algumas contas pode danificar seu score. Para os birôs, importa mais uma visão sua de longo prazo do que a situação de momento. “O score não é uma foto da vida financeira, é um filme”, explica Lucas Lopes, da Serasa. Lopes estima em um ano o prazo necessário para que uma nova vida financeira regrada tenha impacto positivo considerável sobre a nota.

Vilásio Pereira, da SPC, argumenta que da mesma forma, um atraso também pode ter um impacto menor caso o consumidor tenha um histórico muito positivo. “Mesmo que ele esteja negativado, se for algo muito pontual, vai pesar mais o fato de ele ser frequentemente um bom pagador”.

2 – Crédito: Usar com moderação

Recorrer a produtos de crédito não só é normal, como é bem-visto. Afinal, não tem histórico de crédito quem não usa. No entanto, o segredo está na moderação.“Quem busca crédito no mercado com muita frequência passa a mensagem de que não está com pleno controle da sua situação financeira e tem chance maior de acabar ficando endividado”, explica Pablo Nemirovsky, superintendente de serviços ao consumidor da Boa Vista SCPC.

Toda vez que alguém tenta contratar um cartão ou empréstimo, por exemplo, o credor checa a situação do consumidor, acendendo o alerta dos birôs. Ou seja, fazer novos cartões de crédito desnecessários, empréstimos ou financiamentos pode gerar consultas indesejadas e derrubar mais seu score.

3 – Ter atenção com o cartão de crédito

As três empresas, que não revelam as fórmulas de cálculo do score, divergem sobre o peso de não pagar o valor total da fatura do cartão. No entanto, em algo todas concordam: muito pior é não pagar nem o valor mínimo. “Se não der para fazer o gol a favor, é melhor ficar no zero a zero e evitar fazer o gol contra”, diz o porta-voz da Serasa.

4 – Se autoconsultar

A legislação brasileira exige que as empresas que utilizam o cadastro positivo permitam ao consumidor o direito de se autoconsultar. Se você ainda não tem e vai ser incluído com a nova lei, fique atento quando chegar o aviso da inclusão porque este é um direito seu e, diferentemente das consultas feitas por empresas, o acesso do consumidor não impacta no score. Os birôs oferecem sites e aplicativos para a autoconsulta.

5 – Conheça seus direitos

Quando a nova lei entrar em vigor, as plataformas deverão avisá-lo sobre a inclusão automática. Quem não quiser, poderá pedir para sair. Mas importante: como o número de cadastros aumentará muito, não ter pode ser interpretado como um indicativo de que o histórico é ruim e que por esse motivo o consumidor escolheu não compartilhar informações.

Outro aspecto é estar atento ao fato de que as empresas só poderão compartilhar o score, enquanto o histórico completo de pagamentos dependerá de autorização expressa. Os birôs também não podem ver os detalhes das contas – como você usa o cartão de crédito, por exemplo.

6 – Construir boas relações

Além do “score” tradicional, as próprias empresas, em especial as do setor financeiro, têm uma avaliação própria sobre cada consumidor. Por isso, é importante entender para quem deve e procurar honrar acordos assumidos. “Existe o score dos birôs e o score interno das empresas. Às vezes, o consumidor pode ter uma nota ruim no mercado, mas se ele tem boa relação com determinada empresa, ela pode decidir relevar e conceder o crédito”, aponta Ricardo Thomaziello, diretor-executivo de dados da Quod.

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