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Entrevista com Emílio Garrastazu Médici

Entrevista concedida a Veja (16/05/1984) Veja - Por que o senhor resolveu falar? MÉDICI - Pus para fora os sapos que engoli nestes dez anos. Mas, depois de observar a repercussão da minha conversa de 20 minutos com os jornalistas, em Porto Alegre, achei que falei demais. Falei o que não devia. Veja - A entrevista de Porto Alegre foi concedida depois de uma demorada conversa com o deputado Paulo Maluf. O senhor apóia sua candidatura à Presidência da República? MÉDICI - Eu nunca disse que apóio o Maluf. O máximo que disse é que o apoiarei se não aparecer outro melhor. Veja - Depois da derrota da emenda Dante de Oliveira, como o senhor vê a situação política brasileira? MÉDICI - Continuo a ver tudo escuro. O governo apresentou a sua emenda, mas não deve haver entendimento com a oposição porque os oposicionistas são intransigentes. Veja - De que modo o senhor sente sua imagem junto ao povo brasileiro, dez anos depois de deixar o governo? MÉDICI - Sempre que me reconhecem, nas ruas, sou cum

Entrevista: Emília Ferreiro

Entrevista concedida a Nova Escola (6/2001) com a psicolingüista argentina que revolucionou nos anos 70 a alfabetização. NOVA ESCOLA - No livro Cultura Escrita e Educação, a senhora afirma que adora pesquisar e descobrir que entendeu algo que a intrigava. O que a deixa intrigada atualmente? Emilia Ferreiro - Continuo tentando compreender melhor o funcionamento dos sistemas e das tecnologias de escrita. Indagações surgem a respeito dos modos de comunicação e estilos que estão sendo criados. Um exemplo é o chat, que parece um intercâmbio informal, cara a cara, só que por texto. Outro é o e-mail, que não é uma carta em papel nem um telegrama. Essas novas formas de diálogo possuem propriedades que não conhecemos. São temas a ser pesquisados, assim como a interface entre a aquisição da escrita com letras e com números... NE - Como isso se dá? EMILIA - As duas são ensinadas simultaneamente porque a escola e o ambiente pedem. Já conhecemos bastante o sistema de aquisição da leitura com letras

Entrevista Revista Nova Escola

NOVA ESCOLA - Quais as dificuldades encontradas pela senhora na reformulação das redes públicas de ensino? Elvira de Souza Lima - A falta de conhecimento sobre a evolução biológica do ser humano e a deficiente formação inicial dos professores são as principais barreiras no processo de mudança. Por uma falha sistêmica, quem ensina não tem noção de como se aprende. A maioria desses professores estudou numa estrutura escolar que tinha espaços e tempos definidos, que exigia atenção contínua e linear. Eles foram alvo de avaliações que só serviam para classificar os alunos em bons ou maus. Nos últimos anos, a Antropologia, a neurociência e a Psicologia estão nos ensinando que todos são capazes de aprender, sejam jovens ou adultos, mas revelam também que isso não pode ocorrer em qualquer circunstância. Se o professor souber como funciona a atenção e a memória nas diversas fases da vida da criança, com certeza vai ensinar melhor. NE - Como a criança aprende? Elvira - A aprendizagem está ligada

Entrevista na rádio

Entrevista na rádio CBN , upload feito originalmente por Garota Sem Fio .