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Cidades Brasileiras: Resende/RJ

Cidade do estado do Rio de Janeiro que constitui o centro urbano mais dinâmico do vale do Paraíba do Sul, por seu processo de modernização industrial e o avanço nas estruturas de serviços de telecomunicações. De uma pequena cidade de centralidade fraca, que somente comandava dois municípios, no fim dos anos 70, em meados dos anos 90 está no caminho de se tornar capital regional, disputando com a conurbação Volta Redonda–Barra Mansa o comando econômico do vale do Paraíba fluminense. Sua localização entre essa conurbação especializada em siderurgia e o industrializado vale do Paraíba paulista é justamente o seu maior trunfo. Terrenos ainda baratos, boa infra-estrutura urbana, ótimas comunicações com as principais metrópoles do país, garantem a preferência de localização de grandes empresas industriais, que transformaram o espaço peri-urbano de Resende, ao longo da BR-116 (Rio–São Paulo), num complexo industrial complementar ao de Volta Redonda, porém muito mais moderno, com maiores persp

Cidades Brasileiras: Volta Redonda/RJ

Cidade do estado do Rio de Janeiro, na região sudeste do Brasil, situada a uma altitude de 390 m, às margens do rio Paraíba do Sul. Encontra-se a uma distância de 134 km da capital do estado, Rio de Janeiro, com a qual se liga pela rodovia Presidente Dutra. Também comunica-se com o interior do estado através do ramal ferroviário da Estrada de Ferro Central do Brasil, iniciado em 1871. Foi fundada no século XIX, com a expansão cafeeira, que gerou o estabelecimento de várias fazendas de plantações de café, cuja mão-de-obra era escrava. Porto fluvial em 1864, com a decadência do cultivo do café começou a predominar na região, como atividade econômica principal, a criação de gado leiteiro, que abastecia o Rio de Janeiro e São Paulo com leite e seus derivados. Desenvolveu-se a partir de 1941, com a instalação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Atualmente é um grande polo industrial, com fábricas metalúrgicas, mecânicas, químicas e alimentícias. O município foi criado em 1954. Populaçã

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O CD E O DVD?

A capacidade de armazenamento. Apesar de terem o mesmo formato e o mesmo tamanho, um DVD pode guardar muito mais informação que um CD. Isso foi possível graças a avanços nas técnicas de gravação e de leitura ótica. Ambos os tipos de disco têm uma longa seqüência em espiral preenchida por espécies de vales e morrinhos microscópicos, que ajudam a transmitir informações sonoras ou visuais. Até aí, é tudo igual para os dois. A grande diferença é que, na seqüência do DVD, essas saliências e reentrâncias são muito menores e a distância entre elas também. Com isso, cada centímetro quadrado de disco possui 4,5 vezes mais dados que no CD. Outro avanço é que, no CD, os mesmos dados são gravados várias vezes para evitar erros de leitura - se, por exemplo, um minúsculo arranhão fizer um trechinho igualmente microscópico ser lido errado, o aparelho o compara com o outro trecho que deveria ser igual. O DVD não precisa de tanta repetição de dados, pois o método de leitura do aparelho é bem mais preci

COMO ERA UMA VIAGEM MARÍTIMA NO TEMPO DOS DESCOBRIMENTOS?

Extremamente desconfortável, insalubre e perigosa. Em média, a cada três navios que partiam de Portugal nos séculos 16 e 17, um afundava. Cerca de 40% da tripulação morria nas viagens, vítimas não só de naufrágios, mas também de ataques piratas, doenças e choques com nativos dos locais visitados. Quem sobrevivia ainda tinha que agüentar o insuportável mau cheiro a bordo e as acomodações precárias. "Nas cobertas inferiores (onde as pessoas dormiam), o ar e a luz eram escassos, sendo fornecidos apenas por fendas entre as madeiras, que deixavam passar também a água do mar, tornando os porões abafados, quentes e úmidos", diz o historiador Fábio Pestana Ramos, da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban). Se o alojamento era ruim, a dieta era pior ainda. As caravelas nunca levavam a quantidade ideal de comida, o que estimulava um mercado negro a bordo. Os oficiais mais graduados controlavam o negócio, vendendo produtos, como frutas, por exemplo, a quem pagasse mais. Quem não

COMO É A VIDA NUMA ESTAÇÃO ESPACIAL?

Não é exatamente uma temporada em um hotel cinco estrelas. Em nome da ciência, os astronautas precisam fazer alguns sacrifícios. Você já imaginou ficar mais de um ano sem tomar um banho de chuveiro? Pois saiba que a falta de uma boa ducha é só o lado mais "porquinho" das privações que os aventureiros siderais enfrentam em órbita. Isso porque, no espaço, a regra de ouro é evitar o desperdício. Por uma questão de peso, a quantidade de suprimentos que o ônibus espacial carrega na decolagem é relativamente pequena. E, como custaria milhões de dólares mandar um ônibus espacial de reabastecimento, os ocupantes precisam racionar comida e reaproveitar tudo o que for possível, principalmente água. É por isso que todo o líquido (sim, até o xixi dos astronautas) é reciclado e usado de novo, seja nos sistemas de resfriamento, seja na higiene pessoal e até para beber. "No momento, temos fartura de água na estação. Mas é melhor não pensar de onde virá o próximo gole...", diz o en

COMO É FEITA A CACHAÇA?

A cachaça é o caldo de cana fermentado e destilado. Na fermentação, microorganismos conhecidos por leveduras convertem o açúcar da garapa em álcool. O produto resultante, chamado de vinho (como o suco fermentado de uvas) é aquecido em alambiques para finalmente transformar-se em cachaça. Na destilação, o álcool evaporado se condensa ao passar por uma serpentina. A primeira parte do líquido que pinga deve ser descartada. É a chamada "cachaça de cabeça", cerca de 10% do volume total, que contém alto teor de substâncias voláteis e faz um estrago danado no organismo de quem a consome. Os próximos 80% são o "coração" da cachaça. É pinga da boa. O restante é "água fraca", com baixo teor de álcool. A cachaça, então, pode ser engarrafada imediatamente ou envelhecer em barris. A boa caninha tem os seus segredos. Como na escolha da uva para o vinho, conta aqui boa qualidade da cana - fatores climáticos e o solo determinam se uma safra será boa ou não. No caso das ag

A CIÊNCIA DO CHUTE COM EFEITO

Na história do futebol, alguns jogadores ficaram famosos por seus tiros enviesados, que surpreendem os goleiros ao mudar subitamente de rumo. Mas essa invejável habilidade tem explicação científica. A bola, chutada quase da intermediária, subiu demais, passando por cima da barreira formada a uma distância de 10 metros. Se continuasse nessa trajetória, iria fatalmente para fora do campo. De repente, porém, a bola fez uma curva no ar e pareceu perder força, surpreendendo o goleiro, que nem sequer teve tempo de corrigir seus cálculos e saltar antes que ela caísse suavemente dentro de suas redes. O gol, aos 27 minutos do segundo tempo no jogo com o Peru, classificou o Brasil para a disputa da Copa do Mundo de 1958, na Suécia. O resto da história todo mundo conhece: Brasil, campeão mundial de futebol revelando ao mundo um meia-esquerda apelidado Pelé. Mas o gol que levou o Brasil à Suécia nasceu dos pés de um meia-direita. O goleiro peruano foi traído pela folha-seca - a grande especialidad