Não é exatamente uma temporada em um hotel cinco estrelas. Em nome da ciência, os astronautas precisam fazer alguns sacrifícios. Você já imaginou ficar mais de um ano sem tomar um banho de chuveiro? Pois saiba que a falta de uma boa ducha é só o lado mais "porquinho" das privações que os aventureiros siderais enfrentam em órbita. Isso porque, no espaço, a regra de ouro é evitar o desperdício. Por uma questão de peso, a quantidade de suprimentos que o ônibus espacial carrega na decolagem é relativamente pequena. E, como custaria milhões de dólares mandar um ônibus espacial de reabastecimento, os ocupantes precisam racionar comida e reaproveitar tudo o que for possível, principalmente água. É por isso que todo o líquido (sim, até o xixi dos astronautas) é reciclado e usado de novo, seja nos sistemas de resfriamento, seja na higiene pessoal e até para beber. "No momento, temos fartura de água na estação. Mas é melhor não pensar de onde virá o próximo gole...", diz o engenheiro Jim Reuter, líder do grupo de ambiente e suporte de vida da Estação Espacial Internacional (EEI), o mais ambicioso módulo espacial já colocado em órbita pelo homem. Na EEI, o dia-a-dia dos astronautas é bem definido: eles dormem cerca de oito horas e trabalham de dez a 12 horas, incluindo duas sessões de exercícios para evitar o atrofiamento da musculatura pela pouca gravidade. Ainda sobra um tempinho para relaxar, ler um bom livro ou simplesmente olhar pela janela e aproveitar o visual do cosmo. Até hoje, o ser humano que passou mais tempo no espaço foi o russo Sergei Avdeyev, que ficou por 380 dias na estação russa MIR, entre 1998 e 1999. Foi uma temporada cheia de regras, com muito trabalho e pouca diversão. E você sempre quis ser astronauta...
Em seus primórdios, a literatura canadense, em inglês e em francês, buscou narrar a luta dos colonizadores em uma região inóspita. Ao longo do século XX, a industrialização do país e a evolução da sociedade canadense levaram ao aparecimento de uma literatura mais ligada às grandes correntes internacionais. Literatura em língua inglesa. As primeiras obras literárias produzidas no Canadá foram os relatos de exploradores, viajantes e oficiais britânicos, que registravam em cartas, diários e documentos suas impressões sobre as terras da região da Nova Escócia. Frances Brooke, esposa de um capelão, escreveu o primeiro romance em inglês cuja ação transcorre no Canadá, History of Emily Montague (1769). As difíceis condições de vida e a decepção dos colonizadores com um ambiente inóspito, frio e selvagem foram descritas por Susanna Strickland Moodie em Roughing It in the Bush (1852; Dura vida no mato). John Richardson combinou história e romance de aventura em Wacousta (1832), inspirada na re
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